O varejo brasileiro apresentou queda de 2,5% no mês de março quando comparado ao mesmo período de 2023, segundo dados do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, divulgados nessa quarta-feira (10).
Em relação a fevereiro, no entanto, o volume de vendas teve acréscimo de 0,2%. Embora a comparação anual aponte queda, a Stone vê tendência de melhora no setor.
Em meio às perdas no Varejo, o setor de livros e jornais, revistas e papelaria aparece liderando as estatísticas, com queda de 13,2%.
Também se destacaram entre as retrações os segmentos de material de construção (-12%), tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), móveis e eletrodomésticos (-4,0%) e artigos farmacêuticos (-0,8%).
O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único que apresentou alta (+0,7%).
IBGE: Varejo está 5,7% acima do pré-pandemia
O volume de vendas no setor varejista atingiu um aumento de 5,7% em janeiro em comparação com fevereiro de 2020, antes da pandemia.
No setor ampliado, que abrange vendas de veículos e materiais de construção, as vendas aumentaram em 3,6% em relação ao período pré-pandemia. Os números foram obtidos a partir da Pesquisa Mensal de Comércio e foram publicados nesta quinta-feira (14), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O setor de artigos farmacêuticos está operando em um nível 27,2% superior ao período pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 10,7% acima; supermercados, 9,9% acima; veículos, 3,8% acima; e material de construção, 3,0% acima.
Os outros artigos de uso pessoal e domésticos estão operando 11,0% abaixo do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 12,4% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 8,8% abaixo; tecidos, vestuário e calçados, 19,3% abaixo; e livros e papelaria, 46,7% abaixo.