Abertura do mercado

Ibovespa abre em queda com exterior no radar; dólar cai

Investidores repercutem decisão de juros do BCE, inflação ao produtor nos EUA e varejo no Brasil

Ibovespa
Ibovespa / Foto: Pixabay)

Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, iniciou o pregão desta quinta-feira (11) em queda, avaliando dados econômicos e decisões no exterior.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma queda de 1,41%, aos 128.054 pontos.

Neste mesmo horário o dólar comercial percorria no mesmo sentido, e caia 0,17%, cotado a R$ 5,06.

Canário no exterior movimenta o Ibovespa

O Ibovespa opera em linha com as bolsas internacionais, enquanto investidores globais estão de olho na decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE) após dados de inflação dos EUA provocarem vendas generalizadas na véspera.

No território nacional, Lula está programado para se reunir pela manhã com diversos ministros, incluindo o da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Também estarão presentes os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa, além de secretários e outros participantes.

Na frente de dados, as vendas do comércio varejista do Brasil cresceram 1% em fevereiro, após a forte alta de 2,8% registrada em janeiro.

EUA

Os índices futuros dos Estados Unidos oscila, nesta quinta-feira (11), após o CPI acima das expectativas reforçar a ideia de que o Federal Reserve (Fed) pode optar por manter as taxas de juros elevadas por mais tempo.

A temporada de divulgação de resultados nos Estados Unidos prossegue nesta quinta-feira, com a apresentação dos resultados da CarMax, Fastenal e Constellation Brands antes da abertura do mercado.

Enquanto isso, os resultados dos grandes bancos JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup estão programados para serem divulgados na sexta-feira (12).

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,01%

S&P 500 Futuro: +0,13%

Nasdaq Futuro: +0,21%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam mistos, com parte deles pressionados por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

O CPI chinês, por outro lado, está em desaceleração. A taxa anual diminuiu para 0,1% em março, ante 0,7% em fevereiro, vindo abaixo do consenso de 0,4%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) registou uma queda de 2,8%, em linha com as expectativas.

Shanghai SE (China), +0,23%

Nikkei (Japão): -0,35%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,26%

Kospi (Coreia do Sul): +0,07%

ASX 200 (Austrália): -0,44%

Bolsas europeias

Os mercados europeus operam majoritariamente em queda, após o Banco Central Europeu (BCE), divulgar pela quinta reunião consecutiva, manter suas taxas de juros inalteradas.

A taxa de refinanciamento, que é a principal da região, permaneceu em 4,50%, enquanto a taxa sobre depósitos foi mantida em 4,0% e a taxa sobre empréstimos marginais continuou em 4,75%.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,15%

DAX (Alemanha): -0,31%

CAC 40 (França): +0,18%

FTSE MIB (Itália): -0,33%

STOXX 600: -0,04%

Radar corporativo que movimenta o Ibovespa

A Americanas (AMER3) vai propor aos acionistas em AGE (assembleia geral extraordinária) o agrupamento de suas ações na proporção de 100 ações para 1 ação.

Banco Mundial revisou novamente sua projeção para a economia brasileira neste ano, mas ainda prevê uma desaceleração pela frente.

O organismo agora espera que o PIB (Produto Interno Bruto) do País cresça 1,7% em 2024, uma revisão para cima em relação à última projeção de 1,5%. Em 2023, a economia brasileira avançou 2,9%.

O Conselho de Administração do Santander (SANB11) aprovou, na quarta-feira (10), a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), totalizando um montante bruto de R$ 1,5 bilhão.