No primeiro trimestre de 2024 (1T24), o Citigroup registrou um lucro líquido de US$ 3,37 bilhões, mostrando uma queda de 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior, devido ao aumento das despesas e dos custos de crédito.
O lucro por ação alcançou US$ 1,58, superando a estimativa da LSEG de US$ 1,23.
Por sua vez, a receita registrou uma queda de 2%, totalizando US$ 21,10 bilhões, sendo principalmente impactada pela venda de um negócio no exterior no mesmo período do ano anterior.
Balanço do Citigroup
A receita do banco de investimento aumentou 35% para US$ 903 milhões no trimestre, impulsionada pelo crescimento da dívida e da emissão de ações, superando a estimativa de US$ 805 milhões da StreetAccount.
As receitas de negociação de renda fixa diminuíram 10%, totalizando US$ 4,2 bilhões, superando a estimativa de US$ 4,14 bilhões. Enquanto isso, as receitas de ações aumentaram 5%, atingindo US$ 1,2 bilhão, também superando a estimativa de US$ 1,12 bilhão.
B3 (B3SA3): negativa do Carf não prejudica a empresa, diz Citi
O fato do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) ter negado o “recurso voluntário” da B3 (B3SA3) para o imposto de amortização de ágio, não foi uma surpresa. Dessa forma, a empresa não deve ter impactos financeiros significativos, disse o Citi.
Ao todo, foram três decisões do antitruste ao mesmo tempo, uma negativa e uma favorável à B3 e última neutra. “O ruído deve aumentar as preocupações dos investidores sobre esses processos judiciais pendentes”, disseram os analistas do Citi.
O recurso apresentado pela B3 foi indeferido pelo Cade. O processo se dirigia a um auto de infração, questionando a amortização de ágio para fins fiscais, em 2014 e 2015, devido à aquisição do Bovespa, em 2008.