Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (12). Os percentuais positivos vêm em meio à iminência de um ataque iraniano contra Israel, que deixa de lado a projeção de queda na demanda global pela AIE (Agência Internacional de Energia).
Contudo, na semana, o preço do petróleo caiu com a resiliência da inflação dos EUA, após o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) norte-americano registrar um tímido crescimento de 0,4% em março.
O contrato futuro da commodity tipo WTI para maio fechou com alta de 0,75%, a US$ 85,66 o barril na Nymex (New York Mercantile Exchange). Segundo o “InfoMoney”, o tipo Brent, por sua vez, registrou avanço de 0,79%, a US$ 90,45 o barril, na Intercontinental Exchange.
Na semana, o Brent caiu 0,79% e o WTI recuou 1,44%.
Na véspera, após o fechamento, o “Wall Street Journal” comunicou que Israel esperava um ataque do Irã ao solo israelense num intervalo de 48 horas. Os EUA têm realizado esforços para que a região se prepare.
O governo norte-americano também enviou um ofício ao alto escalão do Pentágono para dar suporte nas estratégias de guerra.
Petróleo e gás: setor deixou de faturar R$ 3,4 bi por causa do Ibama
Desde o começo da paralisação dos serviços de campo dos colaboradores do Ibama, o setor de petróleo e gás natural deixou de faturar R$ 3,4 bilhões. Conforme informado pela IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), o total que deixou de ser investido, por mês, chegou a R$ 650 milhões.
A falta de investimentos no setor de petróleo e gás ocorreu pelos licenciamentos atrasados. Por conta disso, a arrecadação de R$ 1 bilhão em tributos também foi frustrada, nos âmbitos municipal, estadual e federal, de acordo com O Globo.
Na sexta-feira (22), a instituição se posicionou sobre a mobilização dos funcionários, dizendo ser “importante compreender o papel crítico e estratégico do Ibama para a competitividade do país na atração de investimentos, especialmente externos”.