Em relatório divulgado recentemente, o BTG Pactual (BPAC11) atualiza suas estimativas para os três maiores players de e-commerce (plataformas horizontais) cobertos pela instituição: Casas Bahia (BAHIA3), Magazine Luiza (MGLU3), conhecida como Magalu, e o Mercado Livre (MELI34). Os preços-alvo das companhias foram avaliados para refletir as tendências dos próximos anos.
O BTG acredita que no Brasil algumas empresas terão que escolher entre crescimento e rentabilidade. O banco mantém esse discurso mesmo com os esforços dos players. Para ele, a Magalu (MGLU3) deve ser uma das principais beneficiadas pelas reduções dos juros.
“O e-commerce continua sendo uma tese estrutural para nós, e preferimos a exposição ao setor no longo prazo através de players horizontais com muito mais liquidez, sendo o Mercado Livre a nossa top pick, enquanto o Magalu deverá ser um dos principais beneficiários da queda das taxas de juro locais nos próximos trimestres (bem como um foco crescente na lucratividade)”, disseram analistas, de acordo com o “Suno”.
Na avaliação da instituição, o Mercado Livre superou os pares no e-commerce. O banco acredita que a companhia manteve um dos melhores desempenhos, o que reforçou sua vantagem competitiva.
O BTG espera que essa tendência continue nos próximos trimestres, mesmo com o efeito negativo dos menores volumes no mercado argentino.
“Nos últimos quatro anos, já ajustamos nossas estimativas de mercado endereçável total para refletir as receitas muito melhores dos principais players, um legado que deverá persistir muito depois do fim da pandemia”, disseram analistas.
Magalu (MGLU3): BB-BI avalia cenário desafiador após balanço
O BB Investimentos avaliou que os resultados do quatro trimestre (4T23) do Magalu (MGLU3) e da Casas Bahia (BHIA3) mostram um cenário ainda desafiador para o setor varejista. No entanto, o banco citou estimativas de melhora para o 1TRI24, visando desempenho superior ao do Ibovespa.
Para o Magalu, o BB-BI pontuou, em seu relatório mais recente, que mesmo apresentando melhoras na rentabilidade, o mercado se preocupou com o crescimento moderado das vendas da empresa, de acordo com o “Suno Notícias”.
O lucro líquido ajustado do Magalu no 4T23 fechou no valor de R$ 101,5 milhões, conseguindo reverter o prejuízo que registrou no ano anterior, em R$ 15,2 milhões.