Distribuição de 100%

Petrobras (PETR4): ações sobem com expectativas sobre dividendos

Tudo indica que acionistas decidirão pela distribuição de 100% dos dividendos extraordinários, diante do "caixa robusto" da estatal

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Brasil

Os olhos e ouvidos do mercado estão atentos à decisão sobre a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4), que deve ser tomada na assembleia geral ordinária de acionistas, na próxima sexta-feira (26). Tudo indica que o martelo será batido para o pagamento de 100% dos proventos.

Com isso, as ações da companhia registra avanços nesta tarde: por volta das 14h05 (horário de Brasília), os papéis da Petrobras (PETR4) sobem 2,79%, cotadas a R$ 40,96.

O caixa robusto da estatal, resultado do bom desempenho no quarto trimestre de 2023, é um dos indicativos que dá forças à possibilidade de pagamento integral dos dividendos.

Na última quinta-feira (18), Francisco Petros, conselheiro da Petrobras (PETR4), reforçou essa possibilidade ao falar em “caixa exagerado” da empresa e afirmar que “distribuir 100% [dos dividendos] não imporia nenhum risco sobre os investimentos”.

Petrobras (PETR4): governo decidirá sobre dividendos, diz Prates

Conforme afirmação de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), a decisão sobre o destino dos dividendos extraordinários será tomada pelo governo.

O executivo líder da Petrobras, disse, em entrevista após evento do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), que o tema está no âmbito do conselho de administração.

“A diretoria já tomou sua decisão sobre os dividendos e transferiu para o conselho. O governo é quem orienta o conselho”, declarou Prates.

O presidente da estatal respondeu que “tudo é possível” quanto à distribuição total dos dividendos extraordinários.

Ainda segundo ele, “não há razão para ajustes no momento”, visando a possibilidade de alteração nos preços dos combustíveis.

“Estamos avaliando as condições do mercado, não há razão para pânico. Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover e o próprio preço do petróleo indica isso”, concluiu o mandatário da Petrobras.