O BDR da Netflix (NFLX34) despencava 6,41%, a R$ 57,99, por volta das 14h30 (horário de Brasília), na sessão desta sexta-feira (19). A debandada ocorre após o anúncio de suspensão do compartilhamento da contagem de assinantes da empresa, a partir de 2025.
Já as ações da Netflix (NFLX), na Nasdaq, uma das Bolsas de Valores dos EUA, caiam 8,55%, a US$ 558,30, por volta das 15h (horário de Brasília).
Além disso, a Netflix anunciou também que deixará de partilhar a receita média por membro, o que levantou dúvidas entre os investidores quanto ao pico de crescimento em alguns mercados, para o negócio de streaming.
Nesse momento, os especialistas desse mercado em Wall Street esperam uma saturação no avanço no número de assinantes da Netflix na América do Norte e na Europa, segundo o “Valor Econômico”.
“Os investidores gostam de transparência e o mercado tem julgado a Netflix com base no sucesso de seus assinantes desde que ela entrou no mercado de ações”, disse Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.
A estimativa de receita da Netflix para o segundo trimestre deste ano, não atendeu ao esperado pelo mercado, em cerca de R$ 9,54 bilhões.
Netflix (NFLX34) lucra US$ 2,3 bi no 1TRI24, alta de quase 80%
A Netflix (NFLX34) reportou um aumento significativo em seus ganhos durante o primeiro trimestre, com um lucro líquido de US$ 2,33 bilhões, marcando um crescimento de 79,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ação, o lucro diluído subiu de US$ 2,88 para US$ 5,28.
A receita também apresentou uma elevação notável, atingindo US$ 9,37 bilhões, um aumento de 14,8%, impulsionado principalmente pelo crescimento do número de assinantes e pelos ajustes nos preços dos serviços de streaming.
Esses resultados superaram as expectativas da empresa, que havia projetado um lucro de US$ 1,98 bilhão e uma receita de US$ 9,24 bilhões para o período.