Analistas dos bancos BTG Pactual (BPAC11) e do Santander (SANB11) se surpreenderam com o resultado de entregas e números de backlog demonstrados pela Embraer (EMBR3) no 1TRI24.
Depois do avanço nas entregas dos jatos executivos e um indicativo de demanda otimista para a Embraer, os analistas, em relatórios, expressam ânimo com a fabricante.
Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem, profissionais que assinaram o documento do Santander, detalham que um pedido em grande volume feito pela American Airlines, em março deste ano, para até 133 janeiros E-175 E1s disparou o backlog da brasileira, aparentemente.
Sendo assim, a Embraer atingiu o maior nível desde o período entre julho e setembro de 2016, afirmaram os agentes, de acordo com o “Suno Notícias”.
Em paralelo, a fabricante brasileira também conseguiu avançar com as entregas de aeronaves nesse período, chegando ao total de 18 jatos executivos.
“Substancialmente acima de nossas estimativas de oito jatos e das entregas do 1T23 de oito aeronaves”, observou a equipe do Santander.
BTG Pactual vê cenário favorável para segmento da Embraer (EMBR3)
A mistura de produtos da Embraer foi um dos fatores que melhorou sua base anual significativamente, segundo a análise. Pois contou com jatos executivos de médio porte, equivalentes a 39% das entregas.
Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi, que formam a equipe do BTG Patual (BPAC11), disseram que “apesar da leve queda na aviação comercial, as entregas da aviação executiva melhor do que o esperado devem impulsionar os resultados do 1T da Embraer, já que a divisão foi a principal contribuinte para o fluxo de caixa livre em 2023”.
A alta da Embraer também se deve ao grande pedido da empresa norte-americana, acredita o BTG Pactual.
“As entregas da Embraer melhores do que o esperado mostram um cenário favorável para o segmento de aviação executiva, que está se beneficiando de um ambiente de forte demanda”, comenta o BTG.