Os papéis ordinários da PetroReconcavo (RECV3) operam em forte alta, destacando-se no Ibovespa, após a notícia de uma possível fusão com a Eneva (ENEV3). Na sessão desta quarta-feira (24), por volta das 14h18 (horário de Brasília), as ações RECV3 subiam 4,17%, a R$ 21,97.
O possível negócio, porém, não surtiu bom efeito para a Eneva, pois as ações ordinárias ENEV3 avançam fracamente aos 0,32%, a R$ 12,49. Segundo fontes do Valor Econômico, a fusão com a PetroReconcavo interessa à concorrente pelo acesso ao gás.
Neste momento, ambas as empresas, consideradas “júnior oils”, estão adentrando em um processo de consolidação no setor. Sendo assim, até então, o valor de mercado da PetroReconcavo está avaliado em R$ 6 bilhões, enquanto o da Eneva está em R$ 19,4 bilhões.
Conforme fontes do veículo, o mais provável é que a transação se trate da troca de ações. Para o Santander, XP Investimentos, Banco Safra e UBS BB a recomendação para a PetroReconcavo é de “compra”. Já a Eneva tem a mesma recomendação vindo do Itaú BBA, Santander e Safra.
Eneva (ENEV3) e PetroReconcavo (RECV3) estudam fusão
Após tentativas fracassadas de negociação, tanto entre Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3) quanto entre 3R (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3), Eneva e PetroReconcavo retomaram as conversas sobre uma possível fusão de seus negócios, conforme informações obtidas pelo Valor.
De acordo com fontes, o interesse da Eneva reside na busca por acesso ao gás.
Com base nas informações disponíveis, o valor de mercado da Eneva na B3 é de R$ 19,4 bilhões, enquanto o da PetroReconcavo é de R$ 6 bilhões. Segundo fontes, a transação mais provável seria uma troca de ações.
As negociações ocorrem em um momento em que as empresas de petróleo e gás, conhecidas como “junior oils”, estão se preparando para um processo de consolidação do setor. Isso foi iniciado com a assinatura de um memorando de entendimento entre Enauta e 3R.