Os dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA, nesta sexta-feira (26), mostram que o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) avançou 0,3% em março em comparação com fevereiro.
O núcleo do PCE nos últimos 12 meses permaneceu em 2,8%, o mesmo registrado em fevereiro.
O índice mensal ficou em linha com as expectativas do consenso LSEG, que projetava um aumento de 0,3% em março. No entanto, a variação anual superou as previsões, ficando em 2,6% nos últimos 12 meses, acima do esperado.
O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, pois exclui variações nos preços de alimentos e energia, que são considerados mais voláteis.
O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, registrou um aumento de 0,3% na comparação mensal e de 2,7% na comparação anual.
Os preços dos serviços subiram 0,4% no mês, enquanto os preços dos bens aumentaram 0,1%. Os preços dos alimentos apresentaram uma queda de 0,1%, enquanto os preços da energia subiram 1,2% no período.
Em termos anuais, os preços dos serviços aumentaram 4,0%, enquanto os preços dos bens subiram apenas 0,1%. Os preços dos alimentos registraram alta de 1,5% em 12 meses, enquanto os preços da energia aumentaram 2,6%.
PCE: Renda e gastos pessoais
A renda pessoal dos americanos aumentou 0,5% no mês, equivalente a US$ 122,0 bilhões. Enquanto isso, a renda pessoal disponível (DPI), que desconta os impostos pessoais atuais, registrou um aumento de US$ 104,0 bilhões (0,5%).
Os gastos pessoais, que incluem as despesas de consumo pessoal (PCE), pagamentos de juros e transferências, aumentaram US$ 172,1 bilhões (0,9%) em março.
Os gastos do consumidor também registraram crescimento, totalizando US$ 160,9 bilhões (0,8%) no mesmo período.
Em março, a poupança pessoal totalizou US$ 671,0 bilhões, enquanto a taxa de poupança pessoal, medida como a poupança pessoal em relação à renda pessoal disponível, ficou em 3,2%.