Após a Casas Bahia (BHIA3) concluir um acordo para reestruturar sua dívida bancária, garantindo uma economia de R$ 1,5 bilhão em seu caixa para este ano, o CEO da varejista, Renato Franklin, afirmou que o foco será nas opeções .
“Todo ano tínhamos um muro de cerca de R$ 1 bilhão. Era apertado e tirava o foco da parte operacional. A preocupação era o próximo vencimento. Agora, vamos focar na operação”, disse o executivo ao NeoFeed.
Anteriormente, em fevereiro deste ano, a empresa já havia renegociado R$ 1,5 bilhão em dívidas com vencimento em 2024 e 2025, o que deu um respiro temporário para a execução de seu plano de reestruturação.
Agora, com o acordo finalizado, o próximo pagamento significativo de pouco mais de R$ 250 milhões só ocorrerá em 2026.
A negociação se concentrou no alongamento do prazo de pagamento, mantendo a alavancagem da empresa em 0,9 vez, sem cortes significativos na dívida.
Acordo de recuperação da Casas Bahia (BHIA3): economia de R$ 400 mi
Durante as negociações, o custo médio dos juros foi reduzido em 1,5 ponto percentual, resultando em uma taxa mais favorável de CDI + 1,2% em vez de CDI + 2,7%. Essa reestruturação representa uma economia de R$ 400 milhões ao longo do período.
Essa solução não apenas resolve o problema de desembolso anual da Casas Bahia (BHIA3), mas também proporciona estabilidade financeira.
O modelo inédito de recuperação extrajudicial, já aprovado, renegociou um endividamento financeiro total de R$ 4,1 bilhões da rede varejista.
Como resultado, o prazo médio de pagamento da dívida aumentou significativamente, passando de 22 meses para 72 meses.
Durante as negociações, o custo médio dos juros foi reduzido em 1,5 ponto percentual, resultando em uma taxa mais favorável de CDI + 1,2% em vez de CDI + 2,7%. Essa reestruturação representa uma economia de R$ 400 milhões ao longo do período.
Essa solução não apenas resolve o problema de desembolso anual da Casas Bahia, mas também proporciona estabilidade financeira.