A Petrobras (PETR4) alcançou a marca de R$ 446,4 bilhões em dividendos pagos aos acionistas entre 2018 e 2023. Esse valor já inclui a parcela de R$ 21,9 bilhões dos dividendos extraordinários aprovados pelo conselho da petroleira.
O montante pode chegar a R$ 468,3 bilhões, caso a Petrobras (PETR4) decida distribuir os R$ 21,9 bilhões restantes que foram retidos.
A AGO (Assembleia Geral Ordinária) da estatal, realizada na quinta-feira (25), aprovou a destinação de R$ 94,3 bilhões em remuneração aos acionistas, relativos ao exercício de 2023. Esse montante inclui as antecipações aprovadas em 2023.
A petroleira não distribuiu dividendos referentes aos anos entre 2014 e 2017, devido à crise financeira enfrentada, somada às investigações de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato. Conforme antecipado pelo jornal “Valor”, essa prática foi retomada em 2018.
O JPMorgan avaliou que a distribuição de dividendos intermediários deve continuar no radar da estatal. O banco estima que a empresa deve pagar cerca de US$ 11,3 bilhões (aproximadamente R$ 57 bilhões) em dividendos obrigatórios em 2024.
Petrobras (PETR4) fecha acordo para estudar projeto de eólica offshore
A Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (29) que assinou um memorando de interações com o Governo do Rio Grande do Norte. O documento prevê estudos sobre a viabilidade da implantação de um projeto piloto de eólica offshore no estado.
Segundo a Petrobras (PETR4), o valor do investimento e a capacidade de geração serão avaliados com o desenvolvimento do projeto.
Além disso, o acordo estabelece que a petroleira irá disponibilizar estudos sobre possíveis impactos ambientais e sociais gerados pelo projeto.
Na outra ponta, o Governo do Rio Grande do Norte ficará responsável por promover o alinhamento do projeto com programas e políticas estaduais, fomentar ações para melhoria da região onde o projeto piloto será implementado, além de outras medidas de apoio para o desenvolvimento e implantação do projeto.