O Raio X do Investidor Brasileiro, realizado pela Anbima em parceria com o Datafolha, revela que cerca de 37% da população brasileira têm alguma aplicação financeira e, desse grupo, 68% ainda vê a caderneta de poupança como a principal opção para suas finanças.
Além da poupança, em segundo lugar, quando observamos especificamente a classe A/B, os investimentos em ações ganham mais destaque, com 11% de preferência.
Títulos privados e fundos de investimento aparecem logo em seguida, ambos com 10% de preferência. Notavelmente, a classe A/B mostra maior familiaridade com esses produtos, com 23% conhecendo os títulos privados e 22% os fundos de investimento.
“Os títulos privados e as moedas digitais vêm ganhando espaço e cresceram na preferência das pessoas pelo segundo ano consecutivo: já fazem parte das carteiras de 5% e de 4% dos brasileiros, respectivamente”, aborda a pesquisa.
Onde os brasileiros investem?
Os títulos privados seguem em segundo lugar, seguido da preferencia na poupança, com 4,8% da preferência, enquanto os fundos de investimento ficam logo atrás, com 4,4%.
Em contraste, ações e previdência privada têm participação menor, com 2,5% e 2,4%, respectivamente.
Por outro lado, a previdência privada e as moedas estrangeiras estão no fim da lista, com apenas 2% e 1% de preferência, respectivamente, mostrando um recuo de 1% em comparação ao ano anterior.
Perfil dos investidores brasileiro
O perfil do investidor brasileiro revela uma distribuição interessante por faixa etária. Os millennials, representando a geração Y (entre 28 e 42 anos em 2023), constituem 39% dos investidores.
Em seguida, temos a geração X (entre 43 e 62 anos) e os boomers (63 anos ou mais em 2023), ambos com 37% de participação cada.
Por outro lado, a geração Z (de 16 a 27 anos em 2023) ainda possui a menor proporção, com 35%, embora essa tendência esteja crescendo ano após ano.
É notável que os investidores mais jovens estão na vanguarda quando se trata de adotar meios digitais para investir.
Enquanto 45% dos investidores utilizam aplicativos de bancos para investir, a adesão a essa prática entre os investidores da geração Z é ainda maior, alcançando 63%.