O PMI (índice de gerente de compras) da zona do Euro somou 51,7 pontos em abril, um crescimento em comparação aos 50,3 pontos de março. O resultado é o maior nível registado há 11 meses, informa o S&P Global junto com o HCOB (Hamburg Commercial Bank).
O PMI de Serviços também subiu, ficando em 53,3, ante 51,5 em março. O número ficou acima da previsão de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam 52,9.
Na Alemanha, o PMI registrou o maior nível em 10 meses, somando 50,6 pontos em abril, ante 47,7 em março.
Já o PMI de serviços subiu para 53,2, ante 50,1 em abril, também atingindo seu maior nível em dez meses. O número veio abaixo da previsão de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 53,3.
PMI industrial da zona do euro recua para 45,7 em abril
Os dados mais recentes do PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial da zona do euro revelam uma queda, passando de 46,1 em março para 45,7 em abril, de acordo com informações divulgadas pela S&P Global e pelo banco HCOB nesta quinta-feira (2).
Esse resultado marca o 22º mês consecutivo em que a atividade industrial na região da moeda comum permanece abaixo do patamar de 50, o que indica uma situação de contração em vez de expansão.
Embora o resultado tenha ficado um pouco acima dos 45,6 esperados pelo consenso LSEG de analistas para o PMI industrial da zona do euro, a pesquisa apontou para algumas tendências consistentes em nível nacional na região durante abril.
As regiões meridionais da zona do euro continuaram apresentando um desempenho mais robusto, com destaque para o crescimento observado na Grécia e na Espanha.
Além disso, a Holanda se juntou a esses países, registrando uma melhoria nas condições de produção pela primeira vez desde agosto de 2022.
No entanto, esses avanços foram contrabalanceados pela deterioração em outros países, como Alemanha e Áustria, que novamente apresentaram os piores dados de PMI no mês, embora com quedas menos intensas desta vez.
Cyrus de la Rubia, economista-chefe do HCOB, enfatiza que o setor industrial não será o responsável por impulsionar a economia da zona euro.
O profissional destaca que a produção diminuiu em abril em um ritmo semelhante aos meses anteriores, e as empresas reduziram suas compras de forma acelerada.