Após ter registrado o maior índice em 20 meses – 54,8 em março – o PMI ( Índice de Gerentes de Compras) de Serviços do Brasil recuou para 53,7 em abril.
Apesar da queda, o índice ainda permanece acima da marca de 50 – que separa crescimento de contração – pelo sétimo mês seguido.
O segmento de shows locais, eventos, iniciativas de marketing e resiliência da demanda ajudaram no crescimento das vendas, porém a um ritmo mais fraco do que em março.
O nível geral de otimismo registrado em abril foi o mais fraco em nove meses, com cerca de 44% dos participantes da pesquisa antecipando aumento na atividade ao longo dos próximos 12 meses.
Em relação à inflação, despesas maiores com insumos, mão de obra, transporte e contas de serviços públicos elevaram os custos em abril, com a taxa de inflação repetindo a de março no nível mais forte desde outubro.
Os preços cobrados pelos fornecedores de serviços também aumentaram, embora na menor proporção desde outubro de 2023 diante dos cortes de preços nas empresas que tentaram garantir novos pedidos através de descontos.
PMI industrial global recua em abril, mas Brasil é destaque de alta
A indústria global continuou a expandir em abril, apesar de o PMI (Índice de Gerente de Compras) ter registrado uma queda de 50,6 em março para 50,3 em abril. Os dados são do indicador composto produzido pelo JPMorgan em parceria com a S&P Global Market Intelligence.
O PMI permaneceu acima da marca neutra de 50,0 pelo terceiro mês consecutivo.
A pesquisa indica que o aumento das novas encomendas e uma leve expansão nos volumes do comércio internacional impulsionaram o crescimento moderado no mês.
Além disso, houve sinais de aumento das pressões sobre os preços, com os custos dos fatores de produção e os custos de vendas acelerando.
Dois componentes do PMI — produção e encomendas — mostraram expansão, enquanto os estoques de compras e os prazos de entrega dos fornecedores apresentaram queda.
A produção aumentou tanto nas indústrias de bens de consumo como nas de bens intermediários. Segundo o “InfoMoney”, em abril, a produção de bens de capital contraiu pela primeira vez em três meses.
A China, EUA, Índia e o Brasil estiveram entre os maiores países industrializados que apresentaram expansão da produção. A produção teve alta em 16 das 32 nações da pesquisa.