A rede de joalherias Vivara (VIVA3) reportou um lucro líquido de R$ 35,8 milhões, correspondendo a uma queda de 7,2% em relação aos primeiros três meses de 2023.
Segundo a Vivara (VIVA3), o resultado foi afetado pela receita financeira reduzida e pela elevação da depreciação no trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 57,2 milhões no período, equivalente a uma queda de 1,4% na comparação anual. Já a margem Ebitda ficou em 12,9%, 1,9 p.p (ponto percentual) inferior, seguindo a mesma base comparativa.
A receita líquida somou R$ 444,6 milhões, equivalente a um aumento de 13,5% em comparação com o ano anterior.
O lucro bruto da companhia chegou a R$ 303 milhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 11,2% em relação aos três meses de 2023. Segundo o “InfoMoney”, margem bruta ficou em 68,2%, um recuo de 1,5 p.p na comparação.
No último dia do mês de março, o caixa líquido da Vivara somava R$ 139,4 milhões, um avanço de 322,1% na comparação anual.
Vivara (VIVA3): ações derretem mais de 10% após balanço do 4T24
As ações ordinárias da Vivara (VIVA3) caíram significativamente e lideram as perdas fora do Ibovespa, com recuo de 10,84%, a R$ 23,84, por volta das 14h42 (horário de Brasília). O resultado reflete o quanto os investidores ficaram desapontados com os números do balanço trimestral da empresa.
Para os analistas do Itaú BBA, Banco Safra e BTG Pactual, a Vivara apresentou uma pressão na rentabilidade, devido à expansão acelerada. Além disso, outros fatores vêm marcando negativamente a visão sobre a joalheria, como, por exemplo, a volta de Nelson Kaufman ao comando, de acordo com o Estadão.
“O foco dos investidores agora está nos desenvolvimentos futuros da recente mudança na administração”, acrescenta o BBA.
Nesse momento, o valor de mercado da Vivara já registrou queda de R$ 700 milhões, chegando ao patamar dos R$ 5,6 bilhões.