A Pague Menos (PGMN3) divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, revelando um prejuízo líquido de R$ 36,9 milhões, uma redução de 41,2% na comparação anual.
Embora tenha havido uma notável expansão no resultado operacional, o impacto negativo do resultado financeiro afetou o resultado líquido da empresa.
A rede de farmácias aponta o elevado nível de endividamento e as altas taxas de juros como principais responsáveis pela pressão no resultado financeiro.
Além disso, fatores como a sazonalidade do primeiro trimestre, uma menor margem bruta devido ao mix de vendas e calendário promocional, e menor alavancagem operacional contribuíram para o resultado negativo.
No entanto, a rede demonstra otimismo em relação aos resultados dos próximos trimestres.
Ebitda da Pague Menos (PGMN3) avança 77%
No que diz respeito ao Ebitda ajustado, a Pague Menos alcançou R$ 96,9 milhões no 1T24, representando um aumento de 77,4% em relação ao ano anterior, com uma variação positiva de 1,2 ponto percentual na margem Ebitda ajustada, atingindo 3,1%.
A receita bruta da empresa foi de R$ 3,095 bilhões no 1T24, crescendo 10,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo 82% gerados pela Pague Menos e 18% pela Extrafarma. A margem bruta registrou leve expansão para 29,2%.
Os canais digitais representaram 58% das vendas, com destaque para o e-commerce. A venda de marcas próprias cresceu 54,5%.
A venda mensal média por loja, o volume de atendimentos e o ticket médio também apresentaram crescimento.
A empresa destacou uma diluição nas despesas gerais e administrativas, resultado das sinergias organizacionais após a integração da Extrafarma.
As despesas com vendas recuaram, e houve melhorias no serviço da dívida, com alongamento de prazos e redução nos custos de financiamento.