Genial/Quaest

Lula: 55% dos entrevistados são contra 2º mandato, diz pesquisa

Presidente tem apoio da maioria apenas no Nordeste; ao todo, 42% votaram a favor da reeleição, enquanto 3% não souberam ou não responderam

Presidente Lula
Presidente Lula / Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Em relação a um possível segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mais da metade (55%) dos respondentes de uma pesquisa da Genial/Quaest afirmaram ser contras.

Ainda de acordo com o levantamento, 42% dizem que o petista merece a reeleição, enquanto 3% não souberam ou não responderam.

A pesquisa revela que o petista segue com apoio na região Nordeste, a única em que a maioria da população aprova a sua gestão. Ali, 60% defendem um novo mandato para o petista e 38% rechaçam a ideia.

O Sudeste é onde o presidente mais encontra rejeição: 63% dos entrevistados são contra um segundo mandato consecutivo para Lula, enquanto apenas 33% defendem a reeleição.

No Sul do país, 59% dos entrevistados são contrários à reeleição de Lula, e 39% a apoiam. Já na média das regiões Centro-Oeste e Norte, são 58% os que se dizem contra um novo mandato do presidente, e 37% os que afirmam defender uma nova chance para Lula.

‘Tubarões do mercado’ se arrependem de ter votado em Lula

Grandes investidores, ou melhor, os tubarões do mercado financeiro, têm manifestado seus receios em relação aos gastos públicos. A título de exemplo, o presidente e diretor da Verde Asset, Luis Stuhlberger, chegou a declarar que se culpava por ter acreditado que o PT — partido político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — “teria seriedade fiscal”.

Segundo ele, a “ficha caiu” quando, além de mudar as metas para os resultados das contas primárias dos próximos anos, o governo enviou o projeto orçamentário de 2025, que ele declarou ser uma “peça de ficção” ao prever uma elevação de despesas no limite do marco fiscal (2,5%), sob a hipótese de que as receitas vão crescer 3,5%.

Na perspectiva de Mario Sabino, colunista do “Metrópoles”, os ditos “tubarões do mercado financeiro” seguem expressando um descontentamento com o governo baseado “em nada”. “Ou pior, em retrospecto negativo”, acrescentou.