Após Jean Paul Prates, presidente-executivo da Petrobras (PETR4), anunciar sua saída da estatal na noite desta terça-feira (14), o ex-membro da petroleira afirmou que sua função foi interrompida de forma prematura.
“Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa. Não creio que haja chance de reconsideração”, afirmou.
Prates compartilhou em uma mensagem a amigos, obtida pela Reuters, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou sua renúncia ao cargo, sugerindo que “deveria nomear Magda”.
Ele também mencionou que os ministros de Minas e Energia e da Casa Civil, Rui Costa, estavam favoráveis à sua saída.
A saída de Prater já repercute no pós-mercado nos EUA. O impacto foi negativo nas ações da petroleira no mercado pós-fechamento da bolsa de Nova York, levando em consideração os riscos para a governança mencionados por analistas.
Em um comunicado subsequente relevante, a Petrobras informou que o Ministério de Minas e Energia expressou a intenção de nomear Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), como sucessora de Prates.
Petrobras (PETR4): Lula demite Prates; Magda Chambriard assume cadeira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou ao presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, que ele não presidirá mais a estatal.
Prates se despediu nesta tarde de terça-feira (14) de seus diretores e comunicou à equipe que Magda Chambriard assumirá sua cadeira, tornando-se a nova presidente da Petrobras (PETR4).
Chambriard já foi diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) entre 2012 e 2016.
Nos últimos meses, Prates enfrentou uma intensa “fritura interna” no governo, acumulando disputas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, conforme antecipado pelo “Globo”.