O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, dá início às negociações em ritmo de alta, nesta quinta-feira (16), com investidores à espera da divulgação do Boletim Macrofiscal e novas falas de diretor do Banco Central, enquanto no exterior se consolidam as expectativas de cortes de juros nos EUA.
Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador subia 0,61%, aos 128.840 pontos.
O dólar comercial, em linha com o Ibovespa, sobe 0,37%, com uma cotação de R$5,11.
Cenário econômico movimenta o Ibovespa
Investidores aguardam a divulgação do Boletim Macrofiscal certamente trará insights valiosos para os investidores, que trará uma visão atualizada da situação econômica do país e das perspectivas futuras.
Além disso, as falas do diretor do Banco Central costumam ser acompanhadas de perto, já que podem indicar a direção das políticas monetárias.
Enquanto isso, a consolidação das expectativas de cortes de juros nos EUA pode ter implicações significativas nos mercados globais, especialmente para investidores que estão expostos a ativos internacionais. Mudanças na política monetária do Federal Reserve podem influenciar as decisões de investimento em diversas classes de ativos, desde ações até commodities.
EUA
Nos mercados de Wall Street, os índices futuros estão registrando ganhos hoje, seguindo um dia em que a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou mais contida do que o esperado, estimulando o apetite por risco.
Esses dados estão encorajando os investidores a especular que o Federal Reserve dos EUA poderá iniciar cortes nas taxas de juros em um futuro próximo.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +1,29%
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Ações
BRF (BRFS3): Goldman Sachs eleva preço-alvo para R$ 25,90
As ações da BRF (BRFS3) encerraram o dia com alta de 0,86%, negociadas a R$ 24,59
S&P 500 Futuro: +1,08%
Nasdaq Futuro: +1,54%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam em alta generalizada após Wall Street renovar máximas históricas ontem, impulsionada por dados moderados de inflação nos EUA. As bolsas de Nova York atingiram patamares recordes, alimentando esperanças de cortes de juros na maior economia do mundo ainda este ano.
Em um dia de apetite por risco na Ásia, uma pesquisa mostrando que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão encolheu a uma taxa anualizada de 2% entre janeiro e março ficou em segundo plano. No final desta noite, a China divulgará dados mensais de produção industrial e vendas no varejo.
- Shanghai SE (China), +0,08%
- Nikkei (Japão): +1,39%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +1,59%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,83%
- ASX 200 (Austrália): +1,65%
Bolsas europeias
Os mercados europeus operam em baixa, impactados por resultados corporativos que pesaram sobre a recuperação dos mercados globais, apesar dos dados de inflação nos EUA terem sido mais fracos do que o esperado.
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,36%
- DAX (Alemanha): -0,27%
- CAC 40 (França): -0,57%
- FTSE MIB (Itália): +0,10%
- STOXX 600: -0,20%
Radar corporativo que movimenta o Ibovespa
O grande número de clientes vinculados ao funcionalismo público e produtores rurais ajuda a mitigar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul na carteira de crédito do Banrisul (BRSR6), conforme avaliação do presidente da instituição, Fernando Guerreiro de Lemos.
A Light (LIGT3), atualmente em recuperação judicial, reportou um prejuízo líquido de R$ 357,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T24), revertendo o lucro de R$ 107,1 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, informou a companhia elétrica nesta quarta-feira (15).
