Em maio, o IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) apresentou uma alta acima das expectativas, registrando um aumento de 1,08%, revertendo a queda de 0,33% do mês anterior. Essa elevação foi observada de forma generalizada entre os componentes do índice.
Com esse resultado, o IGP-10 acumula uma deflação de 1,27% nos últimos 12 meses, em comparação com a queda de 3,81% registrada em abril, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
Na pesquisa da Reuters, a expectativa para a leitura mensal era de um avanço de 0,95%.
Em maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que monitora a variação dos preços no atacado e representa 60% do índice geral, registrou um aumento de 1,34%, após uma queda de 0,56% no mês anterior.
Destaque no IGP-10
André Braz, economista do FGV IBRE, destacou que o minério de ferro foi responsável por 53% desse resultado, ao registrar um aumento de 11,70% no mês, em comparação com uma queda de 14,46% em abril.
O IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,39% em maio, depois de subir 0,21% no mês anterior.
“No Índice de Preços ao Consumidor, o destaque foi para o grupo Transportes, que registrou aumento de 1,44% no preço da gasolina”, destacou Braz. A alta de Transportes acelerou a 0,64% em maio, de 0,19% antes.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
IPC-S sobe 0,45% na segunda leitura de maio
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) avançou 0,45% na segunda leitura de maio, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas), nesta quinta-feira (16). O resultado foi o mesmo da primeira leitura.
Com isso, o índice manteve a alta de 3,23% em 12 meses. Dos oito grupos, três registraram alta: Educação, Leitura e Recreação (-0,70% para -0,17%), Transportes (0,57% para 0,74%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,16%).
Os acréscimos foram puxados, respectivamente, por passagem aérea (-5,08% para -1,68%), transporte por aplicativo (0,20% para 4,91%) e cigarros (0,23% para 0,72%).