O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comentou pela primeira vez, nesta sexta-feira (17), sobre a saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras (PETR4).
Em coletiva de imprensa, Haddad disse que já sabia da intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de trocar o comando da petroleira.
O ministro não participou da reunião que anunciou a demissão de Prates e destacou que é uma decisão e prerrogativa do chefe do Executivo.
“O presidente da Petrobras é quase um ministro. É uma pessoa que tem de ter uma relação muito próxima com o presidente da República. É natural que possa haver uma troca, a depender do julgamento do chefe do Executivo”, afirmou Haddad aos jornalistas, de acordo com o “InfoMoney”.
“Nós, ministros, procuramos auxiliar quando chamados. Eu mesmo fui chamado para dirimir a questão dos dividendos, que foi bem resolvida, na minha opinião. Mas é uma escolha do presidente da República”, completou.
A saída de Prates não foi considerada uma surpresa, mas o momento do anúncio sim. O ex-CEO vinha tendo atritos públicos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
Haddad confirma suspensão da dívida do RS por 3 anos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira (13) a suspensão da dívida, durante o período de três anos, do Rio Grande do Sul com o Governo Federal.
“Os juros da dívida serão zerados sobre todo o estoque da dívida pelo mesmo prazo. Vamos poder contar com cerca de R$ 11 bilhões para um fundo contábil que deverá ser investido na reconstrução do estado”, disse o ministro.
A medida visa garantir recursos para ações de reconstrução do estado que sofreu as piores chuvas de sua história e enfrenta uma de suas maiores crises.