O projeto da Nubank (ROXO34) para iniciar a própria empresa de telefonia celular tem movimentado opiniões no mercado financeiro nesta segunda-feira (20).
Analistas do Bradesco BBI se mostram céticos com o movimento, sob alegações de que envolve “muito trabalho, pouco dinheiro e pode machucar a satisfação com o produto principal”.
A Anatel homologou um contrato firmado entre a instituição financeira e a Claro para a criação de uma nova operadora móvel virtual, a MVNO. O pedido foi realizado entre o final de 2023 para o começo deste ano.
Nubank (ROXO34): novidade é uma ‘ameaça real’, diz XP
Em novo relatório sobre o Nubank (ROXO34), analistas da XP apontaram que a entrada da empresa no segmento de telecomunicações é vista como “uma ameaça real”.
“Após um breve período de calmaria no mercado de telecomunicações, vemos uma ameaça com a esperada entrada do Nubank como operadora móvel virtual no segundo semestre de 2024”, disseram os especialistas, de acordo com a “Suno”.
“Este movimento pode ter passado despercebido devido à ausência de casos de sucesso de novos entrantes no Brasil”, acrescentaram.
Segundo a casa, os principais desafios serão as limitações competitivas em relação aos preços e na capacidade de manter os custos baixos de aquisição de serviços.
O tema veio à tona, pois a fintech obteve a aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para se tornar uma MVNO (operadora móvel virtual) utilizando a infraestrutura da Claro. Isso significa uma possível entrada da empresa no ramo.
Até o momento, não foram divulgados muitos detalhes sobre os planos da empresa, mas a aprovação da Anatel aponta que a companhia pretende entrar no setor.
A XP considera que o “racional estratégico” para a entrada do Nubank nesse mercado segue em linha com a estratégia do Nubank de “replicar suas competências em novos mercados”.