Codeshare

Azul (AZUL4) não espera enfrentar obstáculos antitruste em acordo com Gol

O acordo levantou novas especulações sobre uma possível fusão entre as duas organizações.

Azul
Azul / Foto: Divulgação

Recentemente, as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) comunicaram ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o acordo de codeshare anunciado.

O presidente da Azul (AZUL4) acredita que a instituição não deve impor obstáculos para a operação.

As companhias aéreas — que detêm, cada uma, 30% de participação no mercado nacional — divulgaram o acordo na semana passada, cobrindo todas as rotas domésticas que operam, juntamente com seus programas de fidelidade de clientes.

O acordo levantou novas especulações sobre uma possível fusão entre as duas organizações. Caso haja uma possibilidade concreta de fusão, será necessária a aprovação do órgão regulador.

“Fomos ao Cade para explicar tudo o que nós estamos fazendo e, se eles escolherem olhar, tudo bem”, declarou John Rodgerson, presidente-executivo da Azul, de acordo com o InfoMoney.

“Não há rota em sobreposição, não temos coordenação de escala nem de precificação, então não vemos problema”, acrescentou ele.

Gol (GOLL4): controladora inicia discussões com Azul

Gol (GOLL4) declarou na terça-feira (28) que sua holding controladora, Abra, comunicou à companhia que iniciou conversas com a Azul (AZUL4) para “explorar oportunidades”.

A Abra detém 50% do capital social da Gol (GOLL4) e também é o maior credor garantido da aérea, que está em recuperação judicial nos EUA.

A Gol acrescentou que um “eventual acordo” pelo Grupo Abra com a Azul não seria vinculante para a empresa.

Gol (GOLL4): JPMorgan diz que plano de 5 anos é bem-vindo

Gol (GOLL4) anunciou nesta segunda-feira (27) seu plano de negócios de cinco anos, projetado para apoiar os próximos passos do processo de Chapter 11, iniciado em janeiro de 2024.

JPMorgan caracteriza o anúncio do plano financeiro de cinco anos como mais um marco no processo de recuperação judicial da companhia nos EUA e uma medida bem-vinda.

No entanto, reafirma sua preferência pela Copa Airlines na América Latina, considerando-a a principal escolha entre as companhias aéreas.