O presidente da Argentina, Javier Milei, se encontrou com o CEO da Meta (M1TA34), Mark Zuckerberg, durante uma viagem a San Francisco na quinta-feira (30).
Durante a conversa, Milei apresentou a Argentina como um possível polo de avanço de IA (Inteligência Artificial). O país possui menos regulações que os EUA e a Europa, além de ter um fuso horário próximo ao dos EUA e mão de obra qualificada, como sinalizou o presidente.
Os dois debateram formas de fortalecer o ecossistema de desenvolvimento de IA e realidade aumentada no país, bem como maneiras de ampliar as funções do chatbot do governo no WhatsApp, cujo nome é Tina.
“Milei e sua equipe manifestaram entusiasmo pelas futuras oportunidades de cooperação com a Meta, o que pode trazer importantes ganhos econômicos e tecnológicos ao país”, declarou o governo argentino, em nota oficial, de acordo com a “Exame”.
Durante a semana, Milei foi ao Vale do Silício e encontrou diversas personalidades como Sam Altman, da OpenAI, e Sundar Pichai, da Alphabet (GOGL34).
O presidente tem prometido medidas que facilitem investimentos estrangeiros na Argentina, além do aumento da segurança jurídica. As mudanças estão inseridas em seu pacote de Lei de Bases, que está sendo debatido no Congresso argentino.
Protesto contra Milei: diversos setores anunciam greve de 24h
Na Argentina, diversos setores atenderam à convocação da CGT (Confederação Geral do Trabalho) e anunciaram greve geral de 24 horas na última quinta-feira (9) contra o governo de Javier Milei. A interrupção das atividades está prevista para começar às 00h de quinta-feira e terminar às 23h59 do mesmo dia.
Segundo o jornal Clarín, o principal serviço afetado será o de transporte público – ônibus, metrô e trens. A Aerolíneas Argentinas também afirmou que nenhum voo será realizado, seja doméstico ou internacional. Estima-se que 700 voos serão interrompidos e, pelo menos, 90 mil passageiros serão afetados.
O jornal La Nación listou outros setores públicos que também irão aderir à greve geral: servidores públicos estaduais, trabalhadores de comércio e serviços, funcionários do setor bancário e, parcialmente, do setor de saúde.