Avaliação atrativa

Eneva (ENEV3): BBI eleva recomendação para 'compra'

O banco considera que, embora a alavancagem financeira seja elevada, a desalavancagem gradual é "altamente provável"

Eneva
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O Bradesco BBI elevou a recomendação das ações da Eneva (ENEV3) de ‘neutra’ para ‘compra’, pois vê o papel com uma avaliação relativamente atraente que não precifica nenhum crescimento futuro.

O BBI também elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 14 a R$ 16, um potencial de valorização de 29% frente a cotação de fechamento da última sexta-feira (31).

A equipe estima que a Eneva (ENEV3) está sendo negociada a uma TIR (taxa interna de retorno) real implícita de 12%, cerca de 600 pb acima do rendimento real dos títulos de longo prazo do Brasil (NTN-B), que considera atraente, proporcionando uma boa margem de segurança à luz dos riscos (despacho e implantação de capex para construção do Azulão).

O BBI pontuou que gosta do histórico positivo de alocação de capital da Eneva, bem como do fator de a empresa se posicionar como um desenvolvedor integrado de E&P de gás/energia térmica, o outro lado da moeda para o crescimento de longo prazo do Brasil em energias renováveis.

O Bradesco BBI também elogiou o seu papel na transição energética, sendo o gás onshore barato um primeiro passo necessário para substituir o diesel/óleo combustível nas indústrias nas regiões norte/nordeste do Brasil.

Desalavancagem gradual da Eneva (ENEV3) é “altamente provável”, avalia BBI

Segundo os estrategistas do BBI,  a alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) de 4,1 vezes é relativamente alta, mas a desalavancagem gradual da Eneva parece altamente provável, mesmo em um cenário conservador de despacho.

O banco projeta que a dívida líquida/Ebitda deve cair para 3,7 vezes até o final de 2025, 3,1 vezes até o final de 2026 e cair para 2,1 vezes em 2027, quando a UTE Azulão entrar em operação.