O Tribunal de Apelações do estado da Geórgia, nos EUA, suspendeu por tempo indeterminado um processo por conspiração eleitoral contra o ex-presidente Donald Trump.
Com a decisão, é provável que o caso não vá a julgamento antes da eleição presidencial norte-americana, marcada para 5 de novembro e na qual Trump será o candidato do Partido Republicano.
Segundo o tribunal, o caso ficará suspenso até que um painel de juízes decida se a promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, deve ser desqualificada.
Ela denunciou, em agosto de 2023, Trump e mais 18 pessoas por supostas tentativas de reverter o resultado da eleição presidencial de 2020 na Geórgia, vencida pelo democrata Joe Biden.
No início de maio, foi aceito um recurso apresentado por Trump e seus co-réus para desqualificar Willis do caso de uma suposta tentativa deles de reverter o resultado da eleição presidencial no estado em 2020.
Em março, o juiz Scott McAfee permitiu que a promotora permanecesse no caso. À época, o magistrado havia determinado que o processo poderia continuar se Willis ou o promotor assistente Nathan Wade, com quem ela teve um relacionamento amoroso, desistisse do caso.
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No mesmo dia, Wade se desligou do processo. McAffee alegou indícios de “conduta inapropriada” para tomar a decisão. Trump e os outros réus recorreram em seguida.
No final de maio, Trump foi considerado culpado em outro processo, de fraude contábil. O ex-presidente foi acusado esconder um pagamento de US$ 130 mil destinado a silenciar a atriz pornô Stormy Daniels durante a eleição de 2016, na qual ele venceu Hillary Clinton, do Partido Democrata.
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Trump foi considerado culpado de fraude contábil por esconder um pagamento de US$ 130 mil destinado a silenciar a atriz pornô Stormy Daniels durante a eleição de 2016, na qual ele venceu Hillary Clinton, do Partido Democrata.
O montante arrecadado pela campanha do candidato republicano é mais de dois terços dos US$ 76 milhões que ele arrecadou em todo o mês de abril, a primeira vez que ultrapassou o total de Biden, e supera os US$ 51 milhões arrecadados pelo presidente naquele mês.
