O monitoramento do CME Group aponta um crescimento na chance de relaxamento pelo Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, após a divulgação dos dados do PPI (Índice de Preços ao Produtor) e dos números de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA.
Até o início desta tarde, a possibilidade de corte de juros pelo Fed até setembro era de cerca de 69,5%, contra a chance de 30,5% de manutenção do percentual.
No detalhamento, foi possível observar que havia chance de 62,7% de uma redução de 25 pb (pontos-base) e 6,8% de um corte maior, até 50 pb.
Para novembro, havia chance de 50,1% para uma redução de 25 pb, e 28,6% para um corte de 50 pb. Em relação à manutenção, as chances eram de 18,6%, enquanto para um corte de 75 pb, a possibilidade era de 2,7%.
Para dezembro, o monitoramento apontava para 45,3% de chance de um corte de 50 pb, e 25,7% para uma redução de 25 pb. Segundo o “Suno”, ainda havia 22,8% de chance de uma redução de 75 pb, ao passo que havia a possibilidade de 4,2% de manutenção.
Fed mantém taxa de juros entre 5,25% e 5,50% ao ano
O Fomc (Comitê de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve), comunicou nesta quarta-feira (12), a decisão de manter, mais uma vez, a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% ao ano.
A decisão dos membros do Comitê do Fed foi unânime. Em comunicado ao mercado, o Fomc disse não considerar que seja apropriado cortar o intervalo da meta até ganhar mais confiança no movimento da inflação, de forma sustentável, à meta de 2%.
Para os diretores do Fed, os indicadores recentes indicam que a atividade da economia segue a se expandir em um ritmo sólido nos EUA.
“Os ganhos de emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu no último ano, mas continua elevada. Nos últimos meses, houve um progresso modesto em direção à meta de inflação de 2% do Comitê”, diz o texto.