Juros

Haddad diz que confia na qualidade técnica das decisões do Copom

Haddad se reuniu com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB) para tratar do Orçamento de 2025

Haddad
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), nesta quinta-feira (13), optou por não tecer comentários sobre a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central).

Haddad se reuniu com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), nesta quinta-feira para tratar do Orçamento de 2025, que deve ir para as mãos do Congresso até o final de junho.

“Não vou me antecipar a isso”, comentou o ministro sobre suas expectativas. “Confio na qualidade técnica das decisões que são tomadas, mesmo quando há divergências, pois é normal haver divergências. Confio nas pessoas que foram indicadas para fazerem o melhor para o país”, continuou ele, de acordo com o “Valor”.

O Copom se reunirá na próxima terça-feira (18) para discutir as próximas movimentações da política monetária nacional. Na quarta-feira (19), está prevista para ser divulgada a decisão do comitê sobre a Selic (taxa básica de juros).

Haddad minimiza devolução de MP do PIS/Cofins 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), minimizou a devolução da medida provisória que restringia os créditos de PIS/Cofins e dividiu com o Congresso Nacional o ônus de encontrar uma nova fonte de compensação à desoneração da folha. De acordo com o ministro, a reação de parlamentares à proposta “faz parte da democracia” e ainda disse que não achou “indevida” a reação do setor produtivo.

“O Senado assumiu uma parte da responsabilidade por tentar construir uma solução, pelo que eu entendi da fala do próprio presidente Rodrigo Pacheco”, declarou Haddad nesta terça-feira (11), de acordo com o “Valor”.

“Nós vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentar construir uma alternativa, uma vez que há um prazo exíguo e que precisa encontrar uma solução [para compensar a desoneração]”, acrescentou o ministro.

Quando questionado se haveria algum “plano B”, ele respondeu que não tinha. Contudo, ele continuou dizendo que é possível encontrar a solução. “Sempre dá para encontrar uma solução.”