Pré-mercado

Café com BPM: futuros de NY caem após recordes em Wall Street

Por aqui, o IBC-Br, às 9h, deve mostrar melhora em abril

Foto: pexels
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Os índices futuros de Nova York, juntamente com as bolsas da Europa operam em queda no último pré-mercado da semana.

O Banco Central do Japão (BoJ) manteve a taxa de juros inalterada nesta sexta-feira (14) e indicou que poderá diminuir a quantidade de compras de títulos do governo japonês (JGBs) na reunião de julho.

Nos Estados Unidos, após a inesperada queda do índice de preços ao produtor (PPI) no dia anterior, os investidores aguardam os dados de confiança do consumidor de junho, que incluirão as expectativas de inflação americana para 1 e 5 anos. Além disso, serão divulgados os preços de importados de maio, com previsão de alta de 0,1% segundo o consenso da LSEG.

EUA

Os índices futuros dos EUA operam sem direção definida, após o S&P500 e o Nasdaq fecharem em novas máximas históricas devido à recuperação do setor de tecnologia, enquanto os rendimentos do Tesouro caíram em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed) reduzirá as taxas este ano, diante de sinais de desinflação.

Os preços ao produtor dos EUA caíram inesperadamente em maio, refletindo custos de energia mais baixos, o que sugere que a inflação está diminuindo após um aumento no primeiro trimestre.

No after hours, as ações da Adobe saltaram 15% após os resultados do segundo trimestre fiscal superarem as estimativas do consenso de mercado. A empresa também elevou sua projeção para o ano inteiro, destacando-se em relação aos seus pares no setor de software que enfrentam dificuldades devido às tendências macroeconômicas.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,55%

S&P 500 Futuro: -0,28%

Nasdaq Futuro: -0,01%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, com a bolsa de Tóquio se recuperando depois que o Banco do Japão (BoJ) manteve o volume atual de compras de títulos do governo japonês (JGBs) por enquanto.

O índice Nikkei subiu 0,24% em Tóquio, revertendo as perdas da abertura, após o BoJ não apenas manter sua taxa de juros básica inalterada, mas também decidir continuar comprando JGBs no ritmo atual.

O banco central japonês indicou que pretende reduzir as aquisições de títulos, mas que os detalhes serão definidos na próxima reunião, no final de julho.

Shanghai SE (China), +0,12%

Nikkei (Japão): +0,24%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,94%

Kospi (Coreia do Sul): +0,13%

ASX 200 (Austrália): -0,33%

Bolsas europeias

Os mercados europeus abriram em alta, mas caíram em bloco posteriormente, em um dia de divulgação dos dados da balança comercial da zona do euro.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,07%

DAX (Alemanha): -0,53%

CAC 40 (França): -1,46%

FTSE MIB (Itália): -1,55%

STOXX 600: -0,26%

Ibovespa: relembre a véspera

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última quinta-feira (13) com baixa de 0,31%, aos 119.567,53 pontos. O dólar comercial caiu 0,73%, a R$ 5,36.

As pressões políticas seguem sendo um obstáculo para o bom desenvolvimento do Ibovespa. Nesta sessão, os rumores sobre desgaste do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no governo federal, junto à maior percepção de maior risco fiscal, refletiram em mais uma queda para o índice brasileiro.

Radar corporativo

O radar corporativo destaca uma operação da Política Federal, nomeada “Operação Greenwashing”, apontou os sócios da Stoppe LTDA como líderes de uma organização criminosa. Tal operação, que aponta um esquema de grilagem de terras no Amazonas, chegou aos Fiagros (Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais) da AZ Quest, o AZ Quest Luna (AZQA11) e o AZ Quest Sole (AAZQ11).

Além disso, um possivel esquema envolve a família Batista e o Governo Federal. Três dias após a holding dos irmãos Batista, J&F Investimentos, adquirir conjunto de térmicas a gás da Eletrobras (ELET3), o Governo Federal, por meio de um novo decreto, fez mudanças importantes nas regras de produção de energia elétrica, que realoca a obrigação de dívidas das distribuidoras de energia para os consumidores.

Agenda do dia

Nesta sexta-feira (14), o IBC-Br, às 9h (horário de Brasília), deve mostrar melhora em abril, reforçando a expectativa de que o Copom interromperá a redução da Selic na próxima semana.

O crescimento acima do esperado no volume de serviços em abril deve impulsionar o IBC-Br do mês para 0,40%, após uma contração de 0,34% em março. As estimativas do Broadcast variam de uma queda de 0,12% a um aumento de 0,80%.

Às 9h30, Haddad terá uma reunião privada com os principais banqueiros, ocorrendo uma semana após ele criticar o mercado por divulgar notícias falsas sobre mudanças no arcabouço fiscal.

Além disso, às 9h, o IBGE divulga os dados regionais da produção industrial de abril.

Lá fora, o representante do Fed, Austan Goolsbee, participará de um evento às 15h. À noite, às 20h, Lisa Cook fará um discurso. A Baker Hughes divulgará às 14h o número de poços de petróleo em operação. Christine Lagarde, do BCE, participará de um painel às 14h30.