O primeiro-ministro Anwar Ibrahim mencionou em entrevista ao veículo chinês Guancha que a Malásia está se preparando para aderir ao Brics.
O grupo recebe seu nome pelo acrônimo formado pelos seus primeiros membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
No ano passado, o Brics iniciou um processo de expansão de membros, buscando desafiar uma ordem mundial dominada pelas economias ocidentais. Foram feitos convites para adesão de países como Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito, Argentina e Emirados Árabes Unidos, além de mais de 40 países manifestarem interesse.
“Tomamos uma decisão, em breve estaremos realizando os procedimentos formais (…) estamos apenas aguardando os resultados finais do governo da África do Sul”, disse Anwar, de acordo com um vídeo da entrevista publicado pelo Guancha no domingo.
Nesta terça-feira (18), um representante do gabinete de Anwar confirmou seus comentários à Reuters, sem fornecer mais detalhes sobre o processo de adesão durante a entrevista.
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Os comentários de Anwar foram feitos antes da visita de três dias do primeiro-ministro chinês Li Qiang nesta semana, como parte das celebrações do 50º aniversário das relações diplomáticas entre a Malásia e a China.
Durante a visita de Li, espera-se que a Malásia e a China assinem diversos acordos, incluindo a renovação de um acordo de cooperação comercial e econômica de cinco anos.
RS: Banco do Brics libera R$2,6 bi para reconstrução do Estado
O NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), também chamado de banco do Brics, tornou formal, nesta terça-feira (4), a liberação de US$ 495 milhões, cerca de R$ 2,6 bilhões, dirigidos a investimentos em programas para a reconstrução do Rio Grande do Sul (RS), após a tragédia com as enchentes que destruíram a região.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que visita a China em missão comercial, teve um encontro com a presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff, para assinar o acordo de liberação dos recursos ao RS.
A mandatária do banco já havia anunciado o investimento no início de maio, após as enchentes. Para Dilma, o NBD foi flexível na alocação de recursos e não fez imposição de como o dinheiro deve ser utilizado, porém há meios de acompanhar os projetos.
