A 3ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro homologou nesta terça-feira (18) o plano de recuperação judicial da elétrica Light (LIGT3). A empresa busca reestruturar uma dívida de R$ 11 bilhões.
O plano da empresa havia sido aprovado em assembleia no dia 29 de maio, com o apoio de mais de 99% dos credores, constituídos especialmente por debenturistas, bancos e bondholders.
A Light entrou em recuperação judicial em meados de 2023, após uma deterioração da situação econômico-financeira de sua distribuição de energia, que atende mais de 30 cidades no Rio de Janeiro, conforme informações do “InfoMoney”.
A perda da capacidade financeira da distribuidora fez com que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) emitisse uma intimação que poderia levar à extinção dos direitos da concessão da distribuição.
A intimação foi arquivada em maio, antes da aprovação do plano de recuperação.
Light (LIGT3) anuncia mudança em Conselho de subsidiárias
A Light (LIGT3), atualmente em processo de recuperação judicial, anunciou que Renata Yamada Bürkle assumiu a posição de vice-presidente do Conselho de Administração da Light SESA e do Conselho de Administração da Light Energia.
Bürkle continuará exercendo suas funções como Diretora Estatutária sem designação específica na Light. A executiva assumiu o cargo anteriormente ocupado por Deborah Meirelles Rosa Brasil, conforme informado ao mercado.
As ações da Light fecharam o pregão desta terça em alta de 6,67%, a R$5,60.
Assembleia de credores aprova plano de recuperação judicial
A assembleia de credores da Light (LIGT3) aprovou nesta quarta-feira (29) o plano de recuperação judicial da companhia, que quer reestruturar uma dívida de R$ 11 bilhões.
Conforme informações divulgadas à “Reuters” por fontes que não quiseram se identificar, a Light (LIGT3) entrou em recuperação judicial em meados de 2023, após uma deterioração econômico-financeira de sua distribuidora de energia, que opera em 30 cidades do estado do Rio de Janeiro.