Na sessão desta quinta-feira (20), os papéis da Casas Bahia (BHIA3) está entre as principais valorizações, saltando 5,26%, a R$ 6,00, por volta das 15h35 (horário de Brasília). Isto ocorre como repercussão da aprovação de seu plano de recuperação extrajudicial.
O plano recebeu aval da 1ª Vara de Falências de São Paulo, nesta quarta-feira. Em fato relevante, a Casas Bahia sublinhou que a Justiça julgou improcedentes as contestações, feitas pela Opea e Pentágono no início de junho, contra o plano de recuperação extrajudicial.
Com o movimento, a companhia varejista destacou que tornará efetiva, perante os credores, a reestruturação de suas dívidas financeiras quirografárias decorrentes das debêntures e das CCBs (Cédulas de Crédito Bancário), determinadas pela recuperação extrajudicial.
Casas Bahia (BHIA3): Justiça aprova plano de recuperação extrajudicial
O grupo Casas Bahia (BHIA3) informou, na noite de quarta-feira (19), que o Juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aprovou o plano de recuperaçao extrajudicial (RE) da empresa.
Em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Casas Bahia (BHIA3) destacou que com a homologação, o reperfilamento de suas dívidas financeiras quirografárias decorrentes das debêntures e CCBs novadas pelo Plano de RE torna-se efetivo e vinculante perante todos os credores financeiros da empresa.
A varejista destaca que o cronograma de pagamentos estabelecido no Plano de RE, incluindo a carência de 24 meses para pagamento de juros e de 30 meses para pagamento de principal, e prazo total de amortização de 78 meses (6,5 anos), com remuneração de CDI + 1,0% a 1,5%, impactará positivamente o serviço da dívida financeira da companhia.
Segundo a companhia, o cenário no primeiro trimestre de 2024 era de desembolso de caixa até 2027 de R$ 4,8 bilhões. Após o reperfilamento, no entanto, a previsão é de desembolso de caixa de R$ 500 milhões até 2027.
A empresa informa ainda que com em cumprimento ao Plano de RE, procederá agora com a sua 10ª emissão de debêntures, em substituição às dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo Plano de RE.
No início do mês, a varejista havia anunciado que o pedido de RE estava enfrentando pedidos de impugnação por parte da Opea Securitizadora e a Pentágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.