O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Psol, foram multados pelo juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci – da 2ª Zona Eleitoral de SP – por campanha eleitoral antecipada.
O fato aconteceu durante ato em São Paulo, no dia 1º de maio deste ano. O magistrado considerou que foi “inquestionável a prática do ilícito eleitoral” por meio de “pedido explícito de voto”. A decisão ainda cabe recurso.
Marina Helena, pré-candidata pelo Novo, junto com os partidos MDB, do prefeito Ricardo Nunes (MDB); PP, aliado a Nunes, e PSDB, de José Luiz Datena – outro pré-candidato – foram os responsáveis pela representação.
A decisão do juiz seguiu a manifestação do Ministério Público Eleitoral, cuja recomendação foi de condenar e multar Lula e Boulos pelos pedidos de voto, de acordo com o “Valor”.
A “natureza do evento”, que teve a participação de centrais sindicais e ministros de Estado, foi levada em conta pelo Juiz para definir o valor da multa. Lula terá que pagar R$ 20 mil, enquanto Boulos terá que paga R$ 15 mil – o valor máximo que a legislação prevê são R$ 25 mil.
Algumas falas de Lula, como, por exemplo “se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo” e “tem que votar no Boulos para prefeito”, foram postas em destaque na decisão de Sorci.
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O presidente Lula (PT) voltou a criticar o nível da Selic no Brasil. Em entrevista à Rádio Meio Norte, ele declarou que “a taxa de juros permanece em 10,5% sem nenhuma explicação e nenhum critério”.
Nesta semana, o Copom (Comitê de Política Monetária) encerrou o ciclo de cortes da Selic, mantendo os juros no mesmo patamar.
Vale destacar que, a decisão foi unânime, ao contrário da reunião anterior, onde os diretores indicados por Lula defenderam um corte maior nos juros, enquanto os demais optaram por uma redução menor, que acabou sendo implementada.
Na entrevista, Lula também abordou temas como os jogos de azar e a aprovação de seu governo.
Durante a conversa, o presidente afirmou que “não é favorável aos jogos de azar”, mas ponderou que “não considera que seja crime”.
