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Boeing (BOEI34) e Airbus estão perto de dividir Spirit AeroSystems

Acredita-se que a Boeing (BOEI34) assumirá a maior parte das operações da Spirit

De novo? Linha de aviões apresenta defeito
Foto: Boeing/Divulgação

A Airbus está cada vez mais perto de fechar um acordo com a Spirit AeroSystems para adquirir parte do controle da fornecedora aeroespacial que trabalha com alguns dos modelos de suas principais aeronaves, abrindo espaço para a Boeing (BOEI34) comprar o percentual remanescente.

Conforme os termos do acordo, a Airbus ficaria com o trabalho da Spirit em seus programas de aeronaves A220 e A350 em diversos locais pelo mundo, inclusive na Irlanda do Norte. Acredita-se que a Boeing (BOEI34) assumirá a maior parte das operações da Spirit — incluindo as instalações principais, no Kansas.

De acordo com informações de fontes, obtidas pelo “Valor”, as conversas “avançam na direção certa”. Com isso, um anúncio poderia ser realizado já na próxima semana. Contudo, as fontes acrescentaram que podem haver adiamentos, pois as discussões envolvem um acordo complexo entre as três organizações.

A Boeing negocia com a Spirit desde março, uma vez que a empresa que fabrica aviões tenta melhorar os processos de fabricação da fornecedora após a explosão, durante um voo, de uma parte do corpo principal de uma de suas aeronaves 737 Max, em janeiro.

Boeing (BOEI34) perdeu controle de centenas de peças defeituosas do 737

Boeing (BOEI34), fabricante de aviões dos EUA, tratou de forma inadequada e perdeu o controle de centenas de peças defeituosas, segundo um inspetor de qualidade da empresa. De acordo com apuração da “Bloomberg”, o delator revelou que algumas das peças podem ter sido instaladas em aviões do modelo 737 Max.

Os detalhes das alegações constam em um depoimento de 11 de junho de Sam Mohawk, inspetor da Boeing, para a Administração se Segurança e Saúde Ocupacional, um dos órgãos federais dos EUA. 

A divulgação ocorreu na terça-feira (18), por um subcomitê do Senado norte-americano, em um memorando de membros. A Boeing alegou ter recebido os documentos na segunda-feira (17) e está revisando as declarações.