O faturamento com vendas dos medicamentos genéricos das grandes redes de farmácias do Brasil cresceu 15,8% entre janeiro e abril de 2024, segundo dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias).
Essas empresas representam cerca de 10% dos negócios do setor e 50% do mercado. O resultado do crescimento supera o reajuste máximo de 5,6% que os medicamentos tiveram em 2023, com concentração maior nas vendas em grandes redes de farmácias.
A razão é que, durante 2023, as unidades vendidas no Brasil avançaram apenas 5%, conforme a PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).
Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, disse que a oferta de medicamentos por parte da indústria, hoje, é limitada, segundo o “Broadcast+”.
Dessa forma, as redes com maior porte acertam acordos comerciais com antecedência, garantindo, assim, seu abastecimento. Mesmo assim, apenas 70% das encomendas chegam aos pontos d evenda.
Os acordos para medicamentos genéricos podem ser mais vantajosos para as farmácias, pois, especialmente para itens indicados a doenças crônicas, há mais variedade de laboratórios.
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Essa sequência marca quatro meses consecutivos de avanço, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13). As vendas no varejo também apresentaram um avanço de 2,2% em comparação com abril do ano anterior.
No acumulado do ano, as vendas no varejo apresentaram uma expansão de 4,9%, enquanto nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 2,7%.
O dado ficou aquém das expectativas dos analistas do consenso LSEG, que projetavam um aumento de 1,3% na comparação mensal e de 3,35% na base anual.
A média móvel trimestral variou 0,7% no trimestre encerrado em abril.
