Levando em conta os aportes futuros da Ecorodovias (ECOR3) e CCR (CCRO3), o BofA (Bank of America) avaliou as ações, atualizando as indicações e preço-alvo. Para as ações ECOR3 a recomendação saiu de “venda” para “neutra”, com preço-alvo de R$ 9,50.
Apesar dos papéis da Ecorodovias já somarem recuo de 33% nos papéis desde o início de 2024, o BofA vê que a desvalorização parece excessiva. Para o banco, ela desconsidera a expansão do tráfego e o bom controle de custos da empresa.
Os compromissos de investimentos de R$ 40 bilhões da companhia podem explicar a queda das ações, segundo o BofA. O volume é 9 vezes o valor de mercado da empresa, sendo provável que leve a uma alavancagem elevada por um longo período, sobretudo após o vencimento da concessão da Ecosul, em 2026, de acordo com o “Valor”.
Para a CCR a recomendação segue “neutra”, porém o preço-alvo foi cortado de R$ 16 para R$ 14,50, por conta dos custos da empresa.
Conforme apontado pelo BofA, a companhia divulgou uma lista de 18 leilões recentemente, com R$ 125 bilhões exigidos em investimentos, que devem ocorrer nos próximos anos, o que indica que provavelmente será seletiva nas licitações.
O banco também vê que a CCR poderia se beneficiar dos reequilíbrios pendentes dos contratos de concessão nas concessões Quiport, VLT Carioca e Metrô Bahia, por conta da menor demanda em meio à Covid-19.
EUA: quedas de ‘techs’ pode ser próximo revés para ações, diz BofA
Estrategistas do BofA (Bank of America) apontaram que os investidores que esperam que os gigantes da tecnologia continuarão a dar força ao rali de papéis nas bolsas de Nova York, nos EUA, poderão passar por uma situação difícil.
Segundo os analistas do BofA, as dificuldades devem surgir quando outros setores dos EUA começarem a se recuperar.
A forte performance de ações de valor (“value”) em relação às ações de crescimento (“growth”, como as de tecnologia), ao passo que a amplitude do mercado melhora, pode ser uma “negociação dolorosa” para o mercado, de acordo com o banco.