A CCR (CCRO3) comunicou ao mercado, na última semana, que foi aprovado pelo seu conselho de administração a emissão de debêntures no valor total de R$ 2,25 bilhões.
As debêntures, que não podem ser convertidas em ações e possuem valor nominal de R$ 1.000,00 cada, terão um prazo de vencimento de cinco anos a partir da data de emissão, marcada para 20 de julho.
De acordo com a CCR, a emissão ocorre sob o regime de registro automático para distribuição pública, com garantia firme para todas as debêntures.
Os recursos obtidos com esta operação serão destinados principalmente para quitar dívidas da empresa, incluindo o resgate antecipado opcional de debêntures emitidas anteriormente, além de fortalecer o caixa da CCR.
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O CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo, salientou que a tendência de consolidação no setor de aeroportos vai além das fronteiras brasileiras e abrange toda a América Latina.
O executivo afirmou que “é natural e faz sentido uma consolidação no mercado latino-americano, não se limitando apenas ao Brasil”. A análise foi dada em uma conversa com o Valor.
“Os aeroportos viáveis no Brasil que seriam concedidos já foram. Temos o caso clássico de Santo Dumont, que não foi e não deverá ser concedido no horizonte visível. Esse é um cenário diferente de rodovias, por exemplo, em que vemos vários leilões anunciados. Isso não ocorre em aeroportos”, disse.
Por esse motivo, a gente acha que dá para crescer em aeroportos, mas esse crescimento não virá por meio de novos contratos. Ele virá de consolidação. O mercado espera muito uma consolidação”, completou.
