O atual presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump aparecem empatados com 40% de apoio entre eleitores em nova pesquisa da Reuters/Ipsos.
Em um levantamento anterior, o republicano aparecia com uma vantagem de 2 pontos, com 41%, ante 39% de Biden.
O levantamento, que reuniu respostas online e em todo o país de 1.070 adultos norte-americanos, tem uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para os eleitores registrados — muitos dos quais permanecem indecisos a cerca de quatro meses da eleição de 5 de novembro.
Cerca de 20% dos eleitores registrados disseram que não tem certeza em quem votar, que escolherão um candidato diferente ou que não votarão de jeito nenhum.
A pesquisa não incluiu uma pergunta sobre o apoio ao candidato independente Robert Kennedy Jr. O levantamento anterior havia revelado que 10% dos eleitores registrados o apoiariam se ele aparecesse na cédula.
O levantamento constatou que 83% dos democratas e 97% dos republicanos concordaram com a afirmação de que, no debate, “Biden tropeçou e pareceu mostrar sua idade”.
Enquanto isso, 58% dos democratas e 11% dos republicanos fizeram a mesma avaliação do desempenho de Trump no debate.
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Segundo os juízes, em uma votação de placar 6 a 3, um tribunal de apelações federal foi muito categórico ao rejeitar os argumentos de imunidade de Trump. É a primeira vez que a Corte delibera que que ex-presidentes estão protegidos de processos por alguns atos oficiais realizados durante o mandato.
“O presidente não está acima da lei […] Mas o Congresso não pode criminalizar a conduta do presidente ao cumprir as responsabilidades do Poder Executivo sob a Constituição”, escreveu o presidente da Corte, John Roberts.
Biden reiterou que ninguém está acima da lei e que “esta nação foi fundada com base no princípio de que não há reis na América”, alegando que, com a decisão da Corte, “isso mudou fundamentalmente”.
O ex-presidente norte-americano se tornou réu por fraude contábil no dia 30 de maio. Ele foi condenado por esconder um pagamento de US$ 130 mil destinado a silenciar a atriz pornô Stormy Daniels durante a eleição de 2016, na qual ele venceu Hillary Clinton, do Partido Democrata.
De acordo com a acusação, o pagamento foi utilizado para ocultar a relação com Daniels e, assim, influenciar o processo eleitoral.
