Dividendos a 15,7%

Goldman Sachs prevê dividendos da Petrobras (PETR4) acima da Selic

Os analistas mantiveram suas projeções de pagamento de dividendos da Petrobras para 2024 em 15,7%

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

Os analistas do Goldman Sachs se reuniram com Magda Chambriard, a nova CEO da Petrobras (PETR4), para discutir o futuro da gestão da companhia.

Após as conversas, os analistas mantiveram suas projeções de pagamento de dividendos da Petrobras para 2024 em 15,7%, superando a Selic, que está em 10,50%.

Essa estimativa foi baseada na confirmação da CEO de que a política de dividendos atual será mantida.

A Petrobras prevê pagar 45% do Fluxo de Caixa Livre (FCL) em dividendos, desde que o endividamento bruto permaneça igual ou inferior ao limite máximo estabelecido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões).

Portanto, a expectativa é que a companhia distribua 45% do lucro de 2024 em dividendos.

O Goldman Sachs projeta uma receita de R$ 499,6 bilhões para a Petrobras em 2024, com um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 257,4 bilhões.

Dessa forma, estima-se que o Fluxo de Caixa Livre da empresa será de 17,3% neste ano, resultando em um dividendo de 15,7% do valor de mercado da ação.

Petrobras (PETR4): manutenção de dividendos traz atratividade

BTG Pactual destacou que a nova administração da Petrobras (PETR3; PETR4) está comprometida com a alocação eficiente de capital e com sólidos princípios de governança.

A avaliação foi feita após a primeira reunião conduzida pela nova CEO da estatal, Magda Chambriard.

Durante o evento, a executiva reiterou o compromisso com a política de dividendos, o que foi bem recebido pelos investidores, com uma projeção de retorno de 17% nos próximos 12 meses.

A CEO enfatizou a continuidade do foco da Petrobras na exploração e produção de petróleo e gás, especialmente nos campos do pré-sal, além da importância de investir na reposição de reservas.

Chambriard também afirmou que não haverá grandes mudanças nos investimentos em segmentos fora do principal negócio.