Construção Naval

Petrobras (PETR4): impasse com Gerdau paralisa obras em estaleiro no RS

O desmanche da plataforma P-32 foi paralisado em janeiro, após trabalhadores encontrarem aproximadamente 500 litros de combustíveis de navegação

Petrobras
Petrobras/ Foto: Arquivo/Agência Brasil

Uma das iniciativas da Petrobras (PETR4) para incentivar a construção naval no Brasil, o desmonte de plataformas de petróleo, agora está passando por problemas no primeiro contrato assinado pela gestão, tornando ainda mais difícil a situação do Estaleiro Rio Grande.

O desmanche da plataforma P-32 foi paralisado em janeiro, após trabalhadores encontrarem aproximadamente 500 litros de combustíveis de navegação e água oleosa na embarcação, dando início a um impasse entre a Petrobras (PETR4) e a Gerdau (GGBR4), compradora da estrutura.

Enquanto as duas companhias debatem sobre “quem vai pagar a conta” para a remoção do óleo, o Estaleiro Rio Grande já demitiu 54 dos 200 empregados contratados para a operação, conforme declarações do presidente do sindicato dos metalúrgicos local, Benito de Oliveira.

Além do atraso com a Gerdau, o estaleiro perdeu três novos contratos de reparo de embarcações, em meio à dificuldade de manobra de entrada de navios em seu dique seco. A informação foi apurada pelo “Valor”.

Benito também apontou que o impasse coloca em risco o segundo contrato de desmantelamento fechado entre a estatal e a siderúrgica, da plataforma P-33, estabelecido para iniciar agora em julho no mesmo estaleiro.

Goldman Sachs prevê dividendos da Petrobras (PETR4) acima da Selic

Os analistas do Goldman Sachs se reuniram com Magda Chambriard, a nova CEO da Petrobras (PETR4), para discutir o futuro da gestão da companhia.

Após as conversas, os analistas mantiveram suas projeções de pagamento de dividendos da Petrobras para 2024 em 15,7%, superando a Selic, que está em 10,50%.

Essa estimativa foi baseada na confirmação da CEO de que a política de dividendos atual será mantida.

Petrobras prevê pagar 45% do Fluxo de Caixa Livre (FCL) em dividendos, desde que o endividamento bruto permaneça igual ou inferior ao limite máximo estabelecido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões).