Mais que o esperado

Payroll: EUA criam 206 mil vagas de emprego em junho

A taxa de desemprego nesse novo balanço ficou em 4,1%

Foto: Freepik
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No mês de junho, os EUA adicionaram 206 mil novos empregos fora do setor agrícola, superando as expectativas dos analistas.

O relatório do payroll divulgado pelo Departamento do Trabalho nesta sexta-feira (5) indicava uma previsão consensual entre os analistas da LSEG de criação de 190 mil vagas para o período.

A taxa de desemprego nesse novo balanço ficou em 4,1%, ligeiramente acima dos 4,0% registrados no mês anterior. A remuneração por hora teve um aumento de 0,3% em comparação ao mês anterior e um crescimento de 3,9% ao longo dos últimos 12 meses.

No mês anterior, em maio, a economia dos EUA havia criado 272 mil empregos líquidos. O relatório também apontou que a taxa de desemprego do país subiu para 4% em maio, ante 3,9% em abril. 

Em termos de salário médio por hora, houve um aumento de 0,40% em relação a abril, atingindo US$ 34,91, um incremento que superou as expectativas do mercado, que previam um crescimento de 0,30%. Na comparação anual, o ganho salarial foi de 4,08% no último mês, acima da previsão de 3,9%.

Setores diversos experimentaram um aumento no número de vagas de emprego, de acordo com o departamento de estatísticas. Entre eles destacam-se o funcionalismo público, onde as oportunidades se expandiram, assim como nos setores de saúde, assistência social e construção.

EUA: pedidos semanais de auxílio-desemprego aumentam 

Nos EUA, o número solicitando auxílio-desemprego subiu na semana passada, sinalizando um enfraquecimento no mercado de trabalho. 

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego aumentaram em 4.000 na semana que terminou em 29 de junho, totalizando 238.000 após ajustes sazonais, conforme informou o Departamento do Trabalho na quarta-feira (3). 

O relatório foi antecipado devido ao feriado do Dia da Independência na quinta-feira (4).

Economistas entrevistados pela Reuters esperavam 235.000 pedidos na última semana. No entanto, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para a faixa superior de 194.000 a 243.000 deste ano, em parte devido ao aumento das demissões provocadas pela alta das taxas de juros, que reduzem a demanda. 

As dificuldades de ajustar os dados às variações sazonais durante os feriados também contribuíram para essa volatilidade, que pode continuar após o feriado de 4 de julho.