Com os recentes anúncios de aumento nos preços da energia e a implementação da bandeira amarela, o JP Morgan esclarece que o setor não está enfrentando uma nova crise energética, mas sim passando por um processo de normalização.
Para este cenário, o JP Morgan destaca as ações da Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE6), Auren (AURE3) e Eneva (ENEV3) como as melhores escolhas. O banco acredita que as condições comerciais mais favoráveis para essas empresas ainda não estão totalmente precificadas.
O mês de julho marcou o retorno da bandeira vermelha, sendo a primeira sobretaxa desde abril de 2022. “O movimento recente dos preços está chegando mais cedo do que o esperado, mas as condições no sistema permanecem bastante confortáveis”, destaca o analista Henrique Peretti.
O banco observa que as margens estavam mais estreitas nos últimos meses devido à relação entre oferta e demanda. Com chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas, os preços da energia subiram, recuperando-se para os níveis de meados de 2022, em cerca de R$ 150/MWh.
“A recuperação do preço da energia não parece nada alarmante, mas sublinha a opinião de que os últimos dois anos foram possivelmente excepções felizes e que a situação atual é mais semelhante à normalidade”, completa o analista do JP Morgan no documento.
Dólar alto é ‘aliado’ da WEG (WEGE3), diz JP Morgan
O JP Morgan divulgou um relatório em que reiterou seu otimismo com a WEG (WEGE3). O banco recomenda a compra das ações da empresa, com preço-alvo de R$ 47, o que corresponde a uma alta de 20% em relação à cotação atual. Parte dessa valorização se dá por conta do dólar.
A recomendação da casa vem mesmo em um cenário em que analistas preferem ficar cautelosos com os papéis da WEG (WEGE3) devido a um valuation que consideram justo.
No entanto, o JP Morgan entende que a fabricante de motores elétricos deve continuar apresentando um crescimento sólido.