O segundo implante cerebral da Neuralink em um paciente humano tem pretensões de ocorrer em uma semana, afirmou Elon Musk, dono da startup, nesta quarta-feira (10). A expectativa é que a empresa tenha dispositivos implantados em pacientes com números “de um dígito alto” até o fim de 2024.
Elon Musk e outros funcionários da Neuralink, em transmissão na rede social X (antigo Twitter), descreveram as capacidades do dispositivo e suas possibilidades para o futuro, incluindo a habilidade de reparar a paralisia e a perda de memória.
Além disso, os executivos também traçaram ações que devem ser tomadas em procedimentos futuros, para evitar contratempos, como os que ocorreram em um paciente tetraplégico do Arizona, EUA, após o primeiro implante da Neuralink, de acordo com o “InfoMoney”.
A empresa quer mitigar os riscos da inteligência artificial no longo prazo, criando uma associaçãoe mais semelhante à inteligência humana e à inteligência digital. Segundo Elon Musk, o objetivo é dar “superpoderes” às pessoas.
Já o objetivo no curto prazo é ajudar pacientes com lesões cerebrais e na coluna, possibilitando que eles controlem telefones e computadores com a mente. O que aconteceria através do implante do dispositivo “Telepatia” – um disco redondo com fios eletrodos inseridos no cérebro.
É possível que, no futuro, os pacientes com modelos mais antigos do dispositivo atualizem para modelos mais novos, disse Elon Musk. “Você quer o iPhone 15, não o iPhone 1”, disse.
Musk é investigado por suposta fraude com ações do Twitter
A SEC, regulador norte-americano equivalente à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), está investigando a divulgação tardia de compras de papéis do Twitter negociados nos EUA por Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA34) e do X (antigo Twitter), antes de ele adquirir a companhia.
Trechos do depoimento de Musk fornecido à SEC, que só vieram à tona em maio através de um processo separado, dão a entender que o bilionário e seu assessor não seguiram uma regra que exigia que ele revelasse sua participação assim que superasse 5% das ações do Twitter.
Os reguladores já chegaram a acusar o empresário de fraude por uma possível compra que nunca ocorreu. Agora, as alegações se assemelham a uma transação que de fato aconteceu.
Musk e seu assessor mais próximo nas transações não procuraram aconselhamento jurídico, conforme informações do “Valor”, sobre como atender à regra, ao passo que elevaram sua participação na companhia, apesar de o assessor ter dito ao banco que eles haviam buscado orientação jurídica.
Musk deixou para divulgar sua participação quando superou os 9% das ações e tinha uma oferta para assumir uma cadeira no conselho da empresa, como foi exposto através de documentos judiciais.
Musk e seu assessor mais próximo nas transações não procuraram aconselhamento jurídico, conforme informações do “Valor”, sobre como atender à regra, ao passo que elevaram sua participação na companhia, apesar de o assessor ter dito ao banco que eles haviam buscado orientação jurídica.
Musk deixou para divulgar sua participação quando superou os 9% das ações e tinha uma oferta para assumir uma cadeira no conselho da empresa, como foi exposto através de documentos judiciais.