A Smart Fit (SMFT3) anunciou, nesta terça-feira (16), que assinou o acordo para compra de 100% do capital social da rede de academias Velocity por um valor que pode chegar a R$ 183 milhões.
De acordo com o comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Smart Fit pagará R$ 163 milhões aos atuais acionistas da Velocity na data do fechamento da transação.
A rede pagará depois mais R$ 10 milhões, a partir do terceiro aniversário do fechamento do negócio até o sexto aniversário, e outros R$ 10 milhões sujeitos ao cumprimento de metas estabelecidas em contrato.
Esses dois últimos valores serão reajustados pelo CDI desde a data do fechamento da venda até o pagamento.
“O fechamento da transação estará sujeito ao cumprimento das condições precedentes usuais para esse tipo de operação no mercado. Além disso, o valor da transação ainda está sujeito a ajustes usais para esse tipo de transação a serem determinados e acordados entre as partes”, disse a Smart Fit em nota.
Segundo a empresa, a aquisição da Velocity aumenta a complementariedade do portfólio de modalidades do segmento de Studios da companhia e reforça o posicionamento da companhia nas diferentes verticais de atuação dentro do setor fitness.
A Velocity possui estúdios de spinning e treinamento funcional no Brasil, além de franquias no México, conforme informações do site da empresa.
Smart Fit (SMFT3): Goldman recomenda compra e vê alta de 48%
O Goldman Sachs iniciou a cobertura da rede de academias Smart Fit (SMFT3) com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 32, o que indica um potencial de valorização de 48% em relação ao preço de fechamento de R$ 21,60 registrado na última sexta-feira (28).
A perspectiva otimista do banco é sustentada por um histórico sólido de execução em um mercado que possui potencial para maior consolidação.
Além disso, as vantagens de escala da companhia permitem obter melhores retornos, ao mesmo tempo em que oferece uma proposta de valor superior à dos concorrentes.
Os analistas estimam uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18% para as vendas, 19% para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e 33% para o lucro por ação (EPS) no período de 2024 a 2027.