O Santander (SANB11) vai estrear a temporada de balanços dos bancões na quarta-feira (24).
Com isso, o Goldman Sachs (GSGI34) projeta que o Santander (SANB11) esteja atrasado, especialmente em relação à continuidade das tendências de melhor rentabilidade para o Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3). O Goldman está mais cauteloso em relação ao banco brasileiro do que o consenso.
Já a XP ressaltou, em seu relatório, que a instituição deve manter sua tendência positiva, com ganhos contínuos e eficiência. A estimativa do LSEG, por sua vez, é de um lucro de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre de 2024.
O JPMorgan (JPMC34) espera que o Santander tenha um lucro de R$ 3,3 bilhões, com NII (margens financeiras) de mercado fraco e NII de cliente atrasado em relação ao avanço dos empréstimos.
O JPMorgan aguarda que o Santander se beneficie da recuperação dos empréstimos para automóveis.
Além disso, o Goldman possui uma estimativa de expansão modesta do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que será compensada por impostos mais elevados.
“Esperamos que o Santander Brasil registre R$ 3,1 bilhões em lucros recorrentes (+2% no trimestre, +34% no comparativo anual), com ROE [Retorno sobre o Patrimônio Líquido] aumentando 25 pontos-base no trimestre, para 14,2%”, pontuou o Goldman, de acordo com o “InfoMoney”.
“No entanto, antes dos impostos, os lucros devem crescer 13% no trimestre, uma vez que uma normalização gradual na taxa efetiva de imposto (20,0% de 13,7% no 1T24) deve impactar negativamente os resultados financeiros”, acrescentou.
Santander (SANB11) não vê espaço para dividendos extraordinários da Petrobras
O Santander (SANB11) divulgou recentemente, em seu relatório, que não vê espaço para a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) em 2025. No documento, o banco também rebaixou o preço-alvo para as ADRs de US$ 18,00 para US$ 17,00.
O Santander (SANB11) reiterou sua recomendação para a petroleira, mesmo que tenha destacado que a visão cautelosa não está relacionada a recentes alterações de gestão.
A tese do banco é sustentada por três principais pilares, sendo o primeiro a convicção de que a empresa está passando pelo período mais desafiador do seu plano estratégico de 2024 a 2028.