Elon Musk, fundador da Tesla (TSLA34), anunciou que a empresa não vai mais investir no projeto de megafábrica no México até saber o resultado da eleição presidencial nos EUA em novembro. A afirmativa vem em meio às promessas de Donald Trump de impor tarifas sobre os produtos fabricados no país vizinho.
“Acho que precisamos ver como estarão as coisas após a eleição”, disse Musk em teleconferência de resultados da montadora, de acordo com a “Bloomberg”. O CEO bilionário declarou seu apoio a Trump no início de julho.
Esta é uma das primeiras vezes que Musk expressa com clareza a sua decisão de negócios com base nos possíveis impactos da corrida presidencial norte-americana.
“Trump disse que irá impor tarifas pesadas aos veículos produzidos no México”, declarou ele a investidores e analistas. “Portanto, não faz sentido investir muito no México se for esse o caso”.
O comentário de Musk destacou o risco político que o México enfrenta. A fábrica da Tesla no México foi de longe o maior investimento já divulgado no país em anos. Além disso, a perspectiva de atrair investimentos industriais voltados para o mercado norte-americano era um dos fatores que, até recentemente, impulsionava o peso.
Musk diz que excluiu software da CrowdStrike de seus sistemas
O CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk, declarou na sexta-feira (19) que parou de usar o software da CrowdStrike Holdings, após uma atualização mal feita da companhia de segurança cibernética ocasionar falhas em sistemas de computadores ao redor do mundo.
“Acabamos de deletar o CrowdStrike de todos os nossos sistemas”, disse Musk, de acordo com o “Valor”. A declaração foi feita em sua rede social X (antigo Twitter). Antes, ele disse que a interrupção “deu uma convulsão na cadeia de suprimentos automotiva”.
Musk não especificou se todas as suas companhias estavam abandonando o software da CrowdStrike. Além da Tesla e do X, o bilionário detém empresas, dentre elas a Space Exploration Technologies Corp. e a xAI Corp.