Aquecimento global

Haddad alerta para possível perda anual de 4,4% do PIB mundial

Durante o evento que fez a afirmativa, Haddad destacou que a crise climática é um dos maiores desafios da atualidade

Ministro Haddad
Foto: Alessandro Dantas/Fotos Públicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), alertou para o risco de perda de cerca de 4,4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial por ano se o aquecimento global não ficar abaixo de 2°C até 2050.

A afirmativa foi feita durante o COP28-G20 Brasil Finance Track: Tornando o financiamento sustentável disponível e acessível. O evento ocorreu em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro. Haddad destacou que a crise climática é um dos maiores desafios da atualidade.

Segundo ele, isso ocorre ao mesmo tempo em que a luta para reduzir as desigualdades é reforçada e busca-se manter o desenvolvimento sustentável “nas nossas economias”.

“Vivemos um momento crítico e a tragédia do Rio Grande do Sul mostra a urgência do problema. Mais de um terço da economia está relacionado a riscos de crises climáticas”, afirmou o ministro, de acordo com o “Valor”.

BC: Lula diz não ter decisão sobre nomes e espera Haddad

presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta segunda-feira (22), que ainda não tomou uma decisão sobre os indicados para o Banco Central (BC) e que discutirá os nomes com o ministro da FazendaFernando Haddad, incluindo o do futuro presidente que substituirá Roberto Campos Neto.

“A hora que ele (Haddad) falar comigo nós vamos indicar (presidente do BC). Eu espero que a gente encontre uma pessoa que seja, do ponto de vista técnico, muito competente, seja, do ponto de vista político, muito honesto e muito sério, e que seja uma pessoa que efetivamente ganhe autonomia pela sua respeitabilidade, pelo seu comportamento”, afirmou em entrevista a agências de notícias internacionais, incluindo a Reuters.

“Na hora que for para eu indicar eu vou combinar com Haddad”, disse Lula.

A equipe econômica, junto com o próprio Campos Neto, tem expressado preferência por uma rápida indicação do novo presidente do BC, que ainda precisará ser aprovado após sabatina no Senado. Em ano eleitoral, esse processo provavelmente só ocorrerá após outubro.