A bandeira tarifária de energia elétrica será verde no mês de agosto será verde, o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão acréscimos no período.
Conforme a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a implementação da bandeira sem cobrança adicional será possível pelas condições favoráveis para a geração de energia elétrica no País.
A Aneel havia definido a bandeira amarela no mês anterior, com um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos. Isto porque a previsão de chuvas estava abaixo da média e havia expectativa de aumento no consumo de energia.
Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, explicou: “No final de junho, houve uma previsão de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. No entanto, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto”, de acordo com a “Agência Brasil”.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, tem como objetivo informar os consumidores sobre os custos da geração de energia no Brasil.
O acionamento de cada bandeira é calculado, principalmente, com base no risco hidrológico e no preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte forma: dependendo das condições de geração, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos. A bandeira vermelha representa um custo maior, enquanto a verde não tem custo extra.
Energia renovável se torna “fonte de ouro” dos países emergentes
Apesar de estarem fora do ciclo das nações vistas como desenvolvidas, quando se trata de energia renovável, o domínio é dos países emergentes. Especificamente a China, o Brasil e a Índia, respectivamente, despontaram como os maiores produtores de energia solar e eólica do mundo em 2023.
Os dados do Think Tank Ember mostram que a produção brasileira de energia renovável superou todos os países do G20, com 89%, considerando os segmentos de energia eólica, solar, hidráulica e bioenergia. Ao mesmo tempo, na produção específica de energia eólica e solar, a China veio na frente, com o Brasil e a Índia logo atrás.
Mas, vendo além do imaginário ideal de iniciativas ESG, essa área representa uma nova frente de negócios, onde os países emergentes buscam ser mais competitivos, oferecendo mais oportunidades de mercado e visando os potenciais retornos atraentes.