Mesmo com as iniciativas da administração do GPA (PCAR3) terem sido bem-sucedidas em “reacender” o crescimento, o JPMorgan (JPMC34) manteve sua recomendação neutra para as ações da empresa.
Vale lembrar que as ações do GPA (PCAR3) já passaram por uma série de turbulências e acumulam perdas maiores que 34% no ano.
Segundo o relatório do JPMorgan, as melhorias no faturamento e na margem registradas nos últimos trimestres foram apoiadas por uma forte penetração e melhor execução, somadas a um sortimento mais assertivo no Pão de Açúcar, captura de oportunidades e melhor segmentação de clientes.
No geral, segundo o “InfoMoney”, o movimento levou ao aumento nas vendas mesmas lojas, apesar da adversa inflação dos alimentos. Mesmo assim, o JPMorgan aguarda uma contida CAGR (taxa anual de crescimento composto) de 6% em 5 anos para a receita.
Em termos de rentabilidade, a projeção de margem bruta é de 27,7% em 2024, equivalente a uma alta de 130 pontos-base na base anual e 28,2% em 2025.
GPA (PCAR3) nega ter conhecimento sobre venda de ações pela Casino
O GPA (PCAR3) – Grupo Pão de Açucar – negou ter conhecimento sobre a possível venda de suas ações pelo Grupo Casino, antigo controlador da empresa brasileira.
A negativa foi uma resposta à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que questionou a empresa sobre a notícia veiculada pela imprensa de que o Casino estaria negociando ações da empresa com o grupo chileno Cencosud.
O GPA ainda destacou que o Casino deixou de ser acionista controlador da Companhia em 18 de abril de 2024, no contexto da Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações de emissão da Companhia e da posse dos novos membros do Conselho de Administração.